Num claro sinal de crescimento permanente, o Moza Banco registou, pelo segundo ano consecutivo, resultados positivos. O desempenho económico e financeiro foi apreciado durante a Assembleia Geral Ordinária dos accionistas, ocorrida na passada terça-feira (16 de Abril de 2024), num encontro que serviu para aprovar o relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício económico de 2023.
Não obstante o cenário desafiador, potenciado pela conjuntura económica internacional, e pelo abrandamento económico devido às políticas monetárias restritivas adoptadas pelos principais Bancos Centrais para combater a inflação, as Demonstrações Financeiras de 2023 reforçam a confiança do mercado para com o Moza, reafirmando, desta feita, o seu posicionamento entre os principais players do Mercado.
Sem prescindir da necessária cautela e rigor nas suas actividades, num ano em que o Moza celebrou o seu décimo quinto aniversário, o Banco manteve o compromisso de apoiar as famílias e empresas, concedendo créditos diversos que atingiram um montante global de cerca de 5,2 mil milhões de meticais.
Ao mesmo tempo, o Banco destacou-se pela capacidade de resiliência e adaptação estratégica, reforçada pela crescente confiança dos seus clientes que incrementaram em 22,5% os seus recursos, reflectindo num aumento da carteira de recursos em 7,8 mil milhões de meticais.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Moza Banco, João Figueiredo, o Banco registou um significativo crescimento de 24% dos seus activos “posicionando-os em 11,3 mil milhões de meticais, com um considerável crescimento dos seus resultados operacionais, na ordem dos 39%, significando mais 634 milhões de meticais, em comparação com o ano passado”.
Para optimizar a sua eficiência operacional, o Moza implementou estratégias de potencialização dos seus custos de operação e de investimento, bem como as de incremento de receita, resultando num controlo mais assertivo do rácio cost-to-income, tendo este registado umaredução para 66,8%, comparativamente aos 74,3% verificados em 2022.
O rol de medidas implementadas, durante o ano passado, contribuiu para o alcance de resultados líquidos positivos em 102 milhões de meticais, traduzidos em um aumento de 13% em comparação com o período homólogo de 2022.
Ademais, o Moza manteve rácios prudenciais sólidos e robustos, com um rácio de solvabilidade de 19,92% e um Rácio de Liquidez de 38,86%, ambos acima do definido pelo Regulador, o que reflecte a solidez financeira e a capacidade de adaptação às dinâmicas do mercado. Adicionalmente, observou-se uma redução no rácio de crédito vencido, fixando-o em 11,2%, face aos 15,6% de 2022, graças ao reforço das políticas de gestão de risco e de recuperação de crédito do Banco.
Ainda em linha com o Plano Estratégico 2022 – 2026, foi concretizada a operação de aumento de capital em 1,2 mil milhões de meticais, o que consolidou e fortaleceu, estrategicamente, o Balanço do Moza.
“A decisão de incrementar o capital do Banco, por parte dos accionistas, demonstra a confiança que têm na nossa gestão e no nosso potencial de crescimento, numa base estável, gradualmente ascendente”, realça o PCA.
Durante o ano passado, o Moza também lançou iniciativas de transformação digital, reforçando a sua posição como uma instituição financeira inovadora e orientada para o futuro. Destacam-se a implementação do Moza Connect e do sistema de segurança 3D Secure, estabelecendo novos padrões de interconectividade e segurança para os clientes e reforçando o compromisso de oferecer soluções bancárias seguras e convenientes.
Resultante da sua estratégica de valorização da massa laboral, ainda em 2023, o Banco foi, pelo segundo ano consecutivo, distinguido como uma das melhores instituições para se trabalhar em Moçambique. Na mesma senda de reconhecimentos o Moza recebeu do Enermina Awards, o Prémio de Banco do Conteúdo Local.
Enquanto Banco que Faz Acontecer, o Moza entende que as distinções públicas de que é alvo são, na verdade, o reflexo da sua coesão interna e vontade de contribuir para o desenvolvimento sustentável do país, ancorado ao compromisso de não apenas atender às necessidades financeiras, mas também potenciar, activamente, o bem-estar social.
Ainda na esteira das celebrações do Dia da Mulher Moçambicana, o Moza lançou, sexta-feira (12 de Abril), em Maputo o projecto Moza Women, através do qual o Banco pretende transmitir, publicamente, o seu reconhecimento em relação à importância da Mulher em todas as esferas sociais e de desenvolvimento do país.
Trata-se de um projecto cuja base para a sua elaboração teve em conta o panorama social moçambicano caracterizado por um ambiente em que, apesar de representarem a maioria da população, as mulheres ainda enfrentam dificuldades no que diz respeito ao seu estabelecimento por razões variadas, incluindo questões de ordem sociocultural.
Através deste projecto, o Moza pretende congregar todos as soluções bancárias direccionadas à mulher, incluindo linhas de financiamento bonificadas, criadas especificamente para potenciar o empoderamento, num pacote conjunto que passa a denominar-se Moza Women,
Embora a promoção das iniciativas ligadas ao Moza Women decorra ao longo do presente ano, de forma permanente, o projecto contempla uma componente social e reputacional, servindo como um “grito público” do Banco para que toda a Mulher saiba que pode contar com o Moza, independentemente da sua posição, categoria ou status social.
Durante a cerimónia de lançamento do projecto, o Presidente da Comissão Executiva do Moza, Manuel Soares, manifestou a sua admiração em relação à resiliência das mulheres, com um louvor particular à capacidade que têm de ultrapassar obstáculos.
“No dia-a-dia, vemos a mulher moçambicana a levantar-se e a seguir os seus sonhos, sem se intimidar com os obstáculos que surgem ao longo da caminhada. Vemos a manifestação da resiliência e do querer, de um grupo social que movimenta a economia a vários níveis. E nós, justamente porque testemunhamos com admiração e estima a luta das mulheres, sempre buscamos estar entre elas”, disse o PCE para de seguida salientar que “no Moza, as mulheres estão em todas as posições. Elas lideram, tomam decisões, orientam e também são orientadas, numa clara demonstração de versatilidade e talento, contribuindo, assim, para colocar a nossa Marca em posições cada vez mais cimeiras, no panorama financeiro nacional”.
Através do projecto Moza Women, o Banco pretende também potenciar a mulher e a rapariga vulneráveis, garantindo que possam sonhar e realizar, tendo o Moza como um dos principais alicerces para a concretização das suas metas e objectivos de vida.
Para o Moza, a maior gratificação que advirá deste projecto será o aumento significativo de mulheres a contribuírem cada vez mais para o alcance das metas globais e estruturais do país, no quadro da luta pelo desenvolvimento económico e social.
Celebra-se, hoje, o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down.
Geralmente, pessoas com esta condição são, consideravelmente, amorosas e simpáticas. Sensíveis, facilmente agradáveis e sempre dispostas a transmitir felicidade. Beijos e abraços íntimos caracterizam o jeito particularmente amável que têm de demonstrar o seu afecto. Mas será que a sociedade devolve o carinho na mesma intensidade?
Foi a pensar na resposta à esta pergunta que o Moza decidiu juntar-se à Associação Moçambicana de Apoio à Pessoa com Síndrome de Down (APSDM) que desenvolve, há mais de seis anos, vários projectos de integração social e profissional de cidadãos com esta condição. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que apoia o desenvolvimento psico-motor destes concidadãos, garantindo que tenham habilidades práticas para a captação das oportunidades de emprego que despontam no mercado.
Segundo a Presidente da APSDM, Ermelinda Nhantave, com o apoio do Moza e de outros parceiros, a associação implementará, este ano, a segunda fase de um projecto de formações, com certificação, que irá permitir que estes cidadãos tenham aptidão para trabalhar em áreas diversas que incluem: Recursos Humanos, Corte e Costura, Hotelaria, Culinaria e Artesanato.
Alguns dos beneficiários da primeira fase deste projecto já se encontram empregados em instituições públicas e privadas que têm parceria com a APSDM e que, tal como o Moza, acreditam no potencial da pessoa com Sindrome de Down.
“O trabalho da APSDM também passa muito pela educação social para a consciencialização pública sobre a necessidade de olhar para a pessoa com a Síndrome de Down como um ser capaz de aprender, saber e fazer como qualquer outra pessoa cuja condição física e psíquica é considerada ‘normal’. Ver estas pessoas com emprego, com família, casadas e felizes é, na verdade, o nosso grande propósito”, vincou Ermelinda Nhantave.
Aliás, para além de apoiar cidadãos já adultos e com idade profissional, a associação também ajuda famílias que têm crianças com esta condição.
“A assistência, sobretudo na fase embrionária do crescimento, é de extrema importância para as pessoas com Síndrome de Down, até porque, só para dar um exemplo, devidamente assistida até os quatro anos uma criança com síndrome de Down já consegue andar, mas quando não se dá esta assistência só com nove ou dez anos é que esta criança começa a andar. Como associação, queremos evitar este retardo”, justificou a Presidente da APSDM, uma agremiação que junta cerca de 300 pessoas com esta condição e mais de 100 com deficiências diversas.
Na verdade, o Dia 21 de Março foi internacionalmente idealizada para convidar a humanidade, no geral, a reflectir em torno das questões que envolvem pessoas com a síndrome de Down.
De acordo com o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, o Moza marca a passagem desta efeméride demonstrando, mais uma vez, que é pela inclusão de todos os moçambicanos.
“Enquanto Banco, nós vamos sempre apoiar causas que tenham objectivos nobres e aglutinadores. Somos uma família que é pela inclusão e por isso acreditamos que apoiar a formação e a integração profissional da pessoa com síndrome de Down contribui para que o país tenha ainda mais profissionais disponíveis para o exercício das várias profissões que contribuam para o desenvolvimento nacional. Somos todos iguais e por isso devemos ter as mesmas oportunidades”, asseverou Manuel Soares.
Enquanto Banco dos moçambicanos, o Moza promove a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos, contribuindo assim para a construção de uma sociedade mais empática, resiliente e que respeita a diversidade.
Sobre a APSDM:
A Associação Moçambicana de Apoio à Pessoa com Síndrome de Down (APSDM) foi criada em 2018 pela jornalista moçambicana Ermelinda Nhantave, após um episódio particular que marcou significativamente a sua vida. Quando deu à luz a sua filha, há sete anos, a médica responsável informou que a criança havia nascido com síndrome de Down. Impactada pela notícia, Ermelinda pesquisou exaustivamente e passou a saber mais sobre a condição, suas manifestações e ocorrência em Moçambique. No entanto, ao longo do crescimento da filha, Nhantave percebeu que, afinal, a criança não apresentava características típicas da síndrome. Após nova avaliação médica, descobriu-se que, na verdade, a sua filha não tinha síndrome de Down. Mesmo assim, Ermelinda decidiu envidar esforços para identificar e apoiar pessoas com essa condição. Nasceu assim a APSDM, que hoje congrega cerca de 300 pessoas com síndrome de Down em Moçambique. A associação trabalha para oferecer suporte e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e das suas famílias.
Num claro sinal de crescimento permanente, o Moza Banco registou, pelo segundo ano consecutivo, resultados positivos. O desempenho económico e financeiro foi apreciado durante a Assembleia Geral Ordinária dos accionistas, ocorrida na passada terça-feira (16 de Abril de 2024), num encontro que serviu para aprovar o relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício económico de 2023.
Não obstante o cenário desafiador, potenciado pela conjuntura económica internacional, e pelo abrandamento económico devido às políticas monetárias restritivas adoptadas pelos principais Bancos Centrais para combater a inflação, as Demonstrações Financeiras de 2023 reforçam a confiança do mercado para com o Moza, reafirmando, desta feita, o seu posicionamento entre os principais players do Mercado.
Sem prescindir da necessária cautela e rigor nas suas actividades, num ano em que o Moza celebrou o seu décimo quinto aniversário, o Banco manteve o compromisso de apoiar as famílias e empresas, concedendo créditos diversos que atingiram um montante global de cerca de 5,2 mil milhões de meticais.
Ao mesmo tempo, o Banco destacou-se pela capacidade de resiliência e adaptação estratégica, reforçada pela crescente confiança dos seus clientes que incrementaram em 22,5% os seus recursos, reflectindo num aumento da carteira de recursos em 7,8 mil milhões de meticais.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Moza Banco, João Figueiredo, o Banco registou um significativo crescimento de 24% dos seus activos “posicionando-os em 11,3 mil milhões de meticais, com um considerável crescimento dos seus resultados operacionais, na ordem dos 39%, significando mais 634 milhões de meticais, em comparação com o ano passado”.
Para optimizar a sua eficiência operacional, o Moza implementou estratégias de potencialização dos seus custos de operação e de investimento, bem como as de incremento de receita, resultando num controlo mais assertivo do rácio cost-to-income, tendo este registado umaredução para 66,8%, comparativamente aos 74,3% verificados em 2022.
O rol de medidas implementadas, durante o ano passado, contribuiu para o alcance de resultados líquidos positivos em 102 milhões de meticais, traduzidos em um aumento de 13% em comparação com o período homólogo de 2022.
Ademais, o Moza manteve rácios prudenciais sólidos e robustos, com um rácio de solvabilidade de 19,92% e um Rácio de Liquidez de 38,86%, ambos acima do definido pelo Regulador, o que reflecte a solidez financeira e a capacidade de adaptação às dinâmicas do mercado. Adicionalmente, observou-se uma redução no rácio de crédito vencido, fixando-o em 11,2%, face aos 15,6% de 2022, graças ao reforço das políticas de gestão de risco e de recuperação de crédito do Banco.
Ainda em linha com o Plano Estratégico 2022 – 2026, foi concretizada a operação de aumento de capital em 1,2 mil milhões de meticais, o que consolidou e fortaleceu, estrategicamente, o Balanço do Moza.
“A decisão de incrementar o capital do Banco, por parte dos accionistas, demonstra a confiança que têm na nossa gestão e no nosso potencial de crescimento, numa base estável, gradualmente ascendente”, realça o PCA.
Durante o ano passado, o Moza também lançou iniciativas de transformação digital, reforçando a sua posição como uma instituição financeira inovadora e orientada para o futuro. Destacam-se a implementação do Moza Connect e do sistema de segurança 3D Secure, estabelecendo novos padrões de interconectividade e segurança para os clientes e reforçando o compromisso de oferecer soluções bancárias seguras e convenientes.
Resultante da sua estratégica de valorização da massa laboral, ainda em 2023, o Banco foi, pelo segundo ano consecutivo, distinguido como uma das melhores instituições para se trabalhar em Moçambique. Na mesma senda de reconhecimentos o Moza recebeu do Enermina Awards, o Prémio de Banco do Conteúdo Local.
Enquanto Banco que Faz Acontecer, o Moza entende que as distinções públicas de que é alvo são, na verdade, o reflexo da sua coesão interna e vontade de contribuir para o desenvolvimento sustentável do país, ancorado ao compromisso de não apenas atender às necessidades financeiras, mas também potenciar, activamente, o bem-estar social.
Ainda na esteira das celebrações do Dia da Mulher Moçambicana, o Moza lançou, sexta-feira (12 de Abril), em Maputo o projecto Moza Women, através do qual o Banco pretende transmitir, publicamente, o seu reconhecimento em relação à importância da Mulher em todas as esferas sociais e de desenvolvimento do país.
Trata-se de um projecto cuja base para a sua elaboração teve em conta o panorama social moçambicano caracterizado por um ambiente em que, apesar de representarem a maioria da população, as mulheres ainda enfrentam dificuldades no que diz respeito ao seu estabelecimento por razões variadas, incluindo questões de ordem sociocultural.
Através deste projecto, o Moza pretende congregar todos as soluções bancárias direccionadas à mulher, incluindo linhas de financiamento bonificadas, criadas especificamente para potenciar o empoderamento, num pacote conjunto que passa a denominar-se Moza Women,
Embora a promoção das iniciativas ligadas ao Moza Women decorra ao longo do presente ano, de forma permanente, o projecto contempla uma componente social e reputacional, servindo como um “grito público” do Banco para que toda a Mulher saiba que pode contar com o Moza, independentemente da sua posição, categoria ou status social.
Durante a cerimónia de lançamento do projecto, o Presidente da Comissão Executiva do Moza, Manuel Soares, manifestou a sua admiração em relação à resiliência das mulheres, com um louvor particular à capacidade que têm de ultrapassar obstáculos.
“No dia-a-dia, vemos a mulher moçambicana a levantar-se e a seguir os seus sonhos, sem se intimidar com os obstáculos que surgem ao longo da caminhada. Vemos a manifestação da resiliência e do querer, de um grupo social que movimenta a economia a vários níveis. E nós, justamente porque testemunhamos com admiração e estima a luta das mulheres, sempre buscamos estar entre elas”, disse o PCE para de seguida salientar que “no Moza, as mulheres estão em todas as posições. Elas lideram, tomam decisões, orientam e também são orientadas, numa clara demonstração de versatilidade e talento, contribuindo, assim, para colocar a nossa Marca em posições cada vez mais cimeiras, no panorama financeiro nacional”.
Através do projecto Moza Women, o Banco pretende também potenciar a mulher e a rapariga vulneráveis, garantindo que possam sonhar e realizar, tendo o Moza como um dos principais alicerces para a concretização das suas metas e objectivos de vida.
Para o Moza, a maior gratificação que advirá deste projecto será o aumento significativo de mulheres a contribuírem cada vez mais para o alcance das metas globais e estruturais do país, no quadro da luta pelo desenvolvimento económico e social.
Celebra-se, hoje, o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down.
Geralmente, pessoas com esta condição são, consideravelmente, amorosas e simpáticas. Sensíveis, facilmente agradáveis e sempre dispostas a transmitir felicidade. Beijos e abraços íntimos caracterizam o jeito particularmente amável que têm de demonstrar o seu afecto. Mas será que a sociedade devolve o carinho na mesma intensidade?
Foi a pensar na resposta à esta pergunta que o Moza decidiu juntar-se à Associação Moçambicana de Apoio à Pessoa com Síndrome de Down (APSDM) que desenvolve, há mais de seis anos, vários projectos de integração social e profissional de cidadãos com esta condição. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que apoia o desenvolvimento psico-motor destes concidadãos, garantindo que tenham habilidades práticas para a captação das oportunidades de emprego que despontam no mercado.
Segundo a Presidente da APSDM, Ermelinda Nhantave, com o apoio do Moza e de outros parceiros, a associação implementará, este ano, a segunda fase de um projecto de formações, com certificação, que irá permitir que estes cidadãos tenham aptidão para trabalhar em áreas diversas que incluem: Recursos Humanos, Corte e Costura, Hotelaria, Culinaria e Artesanato.
Alguns dos beneficiários da primeira fase deste projecto já se encontram empregados em instituições públicas e privadas que têm parceria com a APSDM e que, tal como o Moza, acreditam no potencial da pessoa com Sindrome de Down.
“O trabalho da APSDM também passa muito pela educação social para a consciencialização pública sobre a necessidade de olhar para a pessoa com a Síndrome de Down como um ser capaz de aprender, saber e fazer como qualquer outra pessoa cuja condição física e psíquica é considerada ‘normal’. Ver estas pessoas com emprego, com família, casadas e felizes é, na verdade, o nosso grande propósito”, vincou Ermelinda Nhantave.
Aliás, para além de apoiar cidadãos já adultos e com idade profissional, a associação também ajuda famílias que têm crianças com esta condição.
“A assistência, sobretudo na fase embrionária do crescimento, é de extrema importância para as pessoas com Síndrome de Down, até porque, só para dar um exemplo, devidamente assistida até os quatro anos uma criança com síndrome de Down já consegue andar, mas quando não se dá esta assistência só com nove ou dez anos é que esta criança começa a andar. Como associação, queremos evitar este retardo”, justificou a Presidente da APSDM, uma agremiação que junta cerca de 300 pessoas com esta condição e mais de 100 com deficiências diversas.
Na verdade, o Dia 21 de Março foi internacionalmente idealizada para convidar a humanidade, no geral, a reflectir em torno das questões que envolvem pessoas com a síndrome de Down.
De acordo com o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, o Moza marca a passagem desta efeméride demonstrando, mais uma vez, que é pela inclusão de todos os moçambicanos.
“Enquanto Banco, nós vamos sempre apoiar causas que tenham objectivos nobres e aglutinadores. Somos uma família que é pela inclusão e por isso acreditamos que apoiar a formação e a integração profissional da pessoa com síndrome de Down contribui para que o país tenha ainda mais profissionais disponíveis para o exercício das várias profissões que contribuam para o desenvolvimento nacional. Somos todos iguais e por isso devemos ter as mesmas oportunidades”, asseverou Manuel Soares.
Enquanto Banco dos moçambicanos, o Moza promove a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos, contribuindo assim para a construção de uma sociedade mais empática, resiliente e que respeita a diversidade.
Sobre a APSDM:
A Associação Moçambicana de Apoio à Pessoa com Síndrome de Down (APSDM) foi criada em 2018 pela jornalista moçambicana Ermelinda Nhantave, após um episódio particular que marcou significativamente a sua vida. Quando deu à luz a sua filha, há sete anos, a médica responsável informou que a criança havia nascido com síndrome de Down. Impactada pela notícia, Ermelinda pesquisou exaustivamente e passou a saber mais sobre a condição, suas manifestações e ocorrência em Moçambique. No entanto, ao longo do crescimento da filha, Nhantave percebeu que, afinal, a criança não apresentava características típicas da síndrome. Após nova avaliação médica, descobriu-se que, na verdade, a sua filha não tinha síndrome de Down. Mesmo assim, Ermelinda decidiu envidar esforços para identificar e apoiar pessoas com essa condição. Nasceu assim a APSDM, que hoje congrega cerca de 300 pessoas com síndrome de Down em Moçambique. A associação trabalha para oferecer suporte e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e das suas famílias.