
O Braço social do Moza Banco, o Clube Moza, e a Universidade do Save (UniSave) assinaram, recentemente, um Memorando de Entendimento que estabelece a cooperação estratégica de ambas instituições para o reforço das acções em prol da inclusão juvenil, equidade de género e promoção da dignidade menstrual.
À luz do acordo, os estudantes da UniSave poderão beneficiar de capacitações através do Programa Acelerado de Desenvolvimento de Competências, que visa reforçar a formação em língua inglesa e outras competências transversais essenciais à empregabilidade e ao empreendedorismo.
Ao mesmo tempo, o memorando prevê a integração do tema da dignidade menstrual na formação dos professores da UniSave, garantindo que sejam sensíveis às necessidades da mulher estudante e que promovam uma abordagem educativa inclusiva e alinhada às questões de género, dentro e fora da Universidade.
Durante a cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento, houve ainda espaço para apresentação de propostas comerciais, com o objectivo de permitir que os colaboradores da Universidade pudessem conhecer e potencialmente aderir às soluções do Moza, acção que culminou com a abertura oficial da conta da UniSave no Moza Banco.
Para a Professora Doutora Catarina Nhapossa, Reitora da Universidade do Save, o memorando ora assinado resulta da vontade das duas instituições de continuar a imprimir mudanças significativas para o bem-estar da juventude, em especial da mulher e da rapariga.
“Ao assinar este Memorando com o Clube Moza, unimos a academia à acção comunitária. A formação em inglês e a abordagem da dignidade menstrual são instrumentos poderosos de emancipação social. Queremos que os nossos estudantes, sobretudo os futuros professores, saiam da Universidade preparados para transformar as comunidades que irão servir. Esta colaboração é um exemplo de como a universidade pode ir além das salas de aula e impactar positivamente o país”, asseverou a Reitora.
Já o Presidente do Clube Moza, Inácio Fernando, afirma, por seu turno, que este é mais um passo significativo na construção de pontes transformadoras para a juventude moçambicana.
“Hoje celebramos uma aliança estratégica que coloca as raparigas no centro do desenvolvimento. O Clube Moza tem como missão abrir caminhos, criar oportunidades e transformar realidades através da educação e do voluntariado. A Universidade do Save, ao juntar-se a nós, demonstra que o ensino superior moçambicano está alinhado com os desafios contemporâneos da inclusão, da sustentabilidade e da justiça social. A integração do tema da dignidade menstrual na Universidade é um marco. Esta parceria é mais do que um protocolo: é um compromisso com o futuro do país.”, sublinhou.
Ainda sobre o tema, o Presidente da Comissão Executiva do Moza, Manuel Soares, reitera que estas acções têm o principal objectivo de melhorar a vida dos moçambicanos, “traduzindo em acções os valores do Banco, com destaque para o ‘ganhar juntos’, através do qual pratica-se o amor ao próximo, a união e a solidariedade”.
Estas e outras acções reafirmam o empenho do Moza Banco e todas as suas agremiações em continuar a apoiar o Desenvolvimento Humano sustentável e o impacto social positivo, através de alianças estratégicas com instituições de referência nos sectores da educação, saúde, ambiente e etc.

O Presidente da Comissão Executiva (CEO) do Moza Banco, Manuel Soares, passou a acumular, a partir da ultima quarta-feira, 30 de Abril, o cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Banco, em regime interino.
A nomeação foi deliberada por unanimidade pelos Accionistas, durante a Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 29 de Abril de 2025. Na mesma ocasião, João Figueiredo, que exercia o cargo de PCA desde 2016, cessou oficialmente funções.
Manuel Soares lidera a Comissão Executiva do Moza desde 2021, ano em que foi nomeado para o cargo de CEO. Com uma carreira de quase três décadas no sector financeiro moçambicano, iniciou o seu percurso como Auditor Financeiro, tendo posteriormente assumido funções de liderança em diversas áreas estratégicas, incluindo Finanças, Tesouraria, Gestão de Riscos, Planeamento e Cash Management.
Antes de integrar o Moza, exerceu o cargo de CFO (Director Financeiro), com responsabilidades que se estendiam às áreas de logística, procurement, controlo financeiro e planeamento estratégico.
Para Manuel Soares, esta nomeação representa “uma oportunidade para renovar o compromisso de servir com excelência, inovação e integridade”. Acrescenta ainda:
“Cada decisão que tomarmos, cada produto que criarmos, terá um único objectivo – melhorar a vida dos moçambicanos e impulsionar o desenvolvimento económico do nosso país. Continuarei a contar com o apoio de todos os membros da família Moza para juntos escrevermos os próximos capítulos da história de sucesso deste Banco.”
A designação de Manuel Soares como PCA interino, mantendo-se simultaneamente como CEO, reflecte a confiança dos Accionistas e Colaboradores no modelo de gestão implementado desde a sua chegada ao Banco. A sua visão estratégica, aliada aos valores fundamentais do Moza — Ambição, Resiliência, Integridade e Colaboração —, tem sido determinante para o crescimento robusto e sustentável da instituição.

O Moza Banco reforçou a sua posição entre as instituições financeiras mais resilientes e dinâmicas do país ao atingir, em 2024, um resultado operacional de 1.178 milhões de meticais, evidenciando a consistência da performance operacional do Banco, que tem vindo a consolidar uma rota de crescimento médio anual de 20,4% nos últimos cinco anos.
Trata-se de um desempenho que reflecte a resiliência do Banco num ano marcado por desafios conjunturais, incluindo a manutenção das reservas obrigatórias e um período prolongado de instabilidade económica e social.
O Banco destacou-se pelo crescimento de 16%, correspondentes a 6,8 mil milhões de meticais do volume de depósitos, e pela expansão da sua base de clientes para 261.864, um aumento na ordem dos 8%. A solidez financeira do Moza Banco foi também reforçada pela concessão de 3,8 mil milhões de meticais em crédito a famílias e empresas, reafirmando o seu compromisso com o financiamento à economia moçambicana.
A aposta na transformação digital também registou avanços significativos, com um crescimento de 33,3% no volume de transacções digitais e a entrada de 182.000 novos utilizadores, um aumento de 7,6%.
Os activos totais cresceram em 9%, atingindo 5,8 mil milhões de meticais, enquanto o rácio de NPL (indicador em linha com a European Banking Authority) melhorou para 11,79%, uma redução de 1,76 pontos percentuais. O rácio de transformação global fixou-se em 45,4%, com uma melhoria de 9,5 pontos percentuais, reflectindo uma gestão eficiente e alinhada com as melhores práticas internacionais.
Durante o ano de 2024, o Moza Banco reafirmou-se como o 5º maior banco do país, com quotas de 6,39% em activos e crédito e 6,69% em depósitos, e foi reconhecido pelo terceiro ano consecutivo como uma das melhores instituições para trabalhar em Moçambique. A sua estratégia assenta na modernização digital, sustentabilidade e na consolidação da confiança dos stakeholders, guiada pelos valores de Ambição, Resiliência, Integridade e Colaboração.
Apesar do crescimento significativo nos resultados operacionais registado ao longo do ano, o Banco adoptou uma abordagem prudente e responsável, reforçando de forma substancial as imparidades. Como resultado, o exercício de 2024 fechou com um resultado líquido negativo de -103,8 milhões de meticais, situando-se muito próximo do breakeven, não fossem os impactos extraordinários e exógenos que marcaram o período. Ainda assim, os indicadores de solvabilidade e liquidez mantêm-se robustos, com um rácio de solvabilidade de 15,81% e um rácio de liquidez de 37,14%, ambos acima dos mínimos regulatórios.
Em 2025 o Moza Banco apresenta uma significativa melhoria em comparação com o desempenho observado durante o ano passado. Nos primeiros três meses do ano, o Banco registou um resultado líquido positivo de 4 milhões de meticais, significando uma melhoria em 51,6 milhões de meticais, face ao período homologo de 2024. O Banco melhorou igualmente os indicadores de Liquidez (43,23%) e manteve o rácio de solvabilidade acima dos limites regulamentares. Continuou, igualmente, a produzir crédito durante o primeiro trimestre deste ano, tendo disponibilizado às famílias moçambicanas e sobretudo aos investidores um total de 463,8 milhões de meticais em crédito para a dinamização da economia nacional.
De acordo com o Presidente da Comissão Executiva do Moza, Manuel Soares "estamos a construir um caminho de crescimento sustentável, com foco na satisfação dos nossos clientes e na eficiência operacional. Os resultados positivos demonstram a nossa capacidade de adaptação e a força do nosso modelo de negócio, mesmo em cenários complexos." destacou.
O Moza Banco continua a afirmar-se como um parceiro estratégico para o desenvolvimento económico do país, com uma estrutura accionista maioritariamente nacional e uma oferta diversificada de soluções financeiras para todos os segmentos. A confiança dos clientes e parceiros, aliada à gestão disciplinada e visão estratégica, continua a impulsionar o Moza Banco para uma nova etapa de crescimento sustentável, consolidando o seu lugar entre as instituições financeiras mais relevantes de Moçambique.