O Moza Banco participou, recentemente, das cerimónias centrais de celebração do Dia Internacional da Bengala Branca, apelando para que a sociedade moçambicana se torne cada vez mais empática e solidária, por forma a reduzir a vulnerabilidade de todos os grupos sociais.
O encontro, que teve lugar em Maputo, foi organizado pela Associação dos Cegos e Ambliopes de Moçambique (ACAMO) e reuniu vários parceiros individuais e colectivos que reconheceram a necessidade de alargar o debate sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com necessidades especiais, em particular os deficientes visuais.
Na ocasião, o Moza Banco procedeu a entrega simbólica de dezenas de Bengalas Brancas, como forma de facilitar a mobilidade de alguns dos membros da ACAMO que carecem desta importante ferramenta para a sua independência motora.
Durante a sua intervenção, a activista social Gabriel Mussanhane, co-organizadora do evento, convidou a todos os presentes a liderarem as acções de promoção dos direitos da pessoa com deficiência, “como forma de contribuírem para uma maior busca pela igualdade de oportunidades, no país”.
De acordo com Ayaz Mohammed, representante do Moza no encontro, o Banco vai continuar a apoiar grupos vulneráveis, contribuindo para um Moçambique cada vez mais justo e equitativo.
“O lema escolhido para as efemérides deste ano: ‘Bengala Branca promovendo a mobilidade independente e segura’ é por si, um grande holofote que deve nos permitir olhar para as pessoas com deficiência como seres resilientes que buscam constantemente ultrapassar as vicissitudes e obstáculos que se impõem ao longo do caminho. Em nome da família Moza, gostava de reforçar a nossa abertura para continuar a trabalhar com a ACAMO e seus parceiros para que possamos juntos Fazer Acontecer a mudança social necessária rumo a um futuro cada vez melhor”, acrescentou Mohammed.
O Moza Banco orgulha-se por ser o Banco que está sempre presente e a apoiar os moçambicanos, independentemente das suas características ideológicas, físicas ou de qualquer outra natureza. Enquanto parte do DNA nacional, o banco continuará firme na defesa dos direitos e interesses de todos os grupos sociais, com destaque para os mais vulneráveis.
Foi recentemente lançada, com o apoio do Moza, a obra vencedora do Prémio Fernando Leite Couto, edição 2025, da autoria do jovem escritor moçambicano Zacarias Nguenha, que já se encontra em Portugal para beneficiar de um entrosamento literário promovido pela Câmara Municipal de Óbidos.
De acordo com a equipa de avaliação, a obra de Zacarias Nguenha, intitulada Costurar a Linguagem, “associa de forma apelativa os elementos universais que vêm ganhando uma dimensão nova da linguagem poética, explorada como matéria viva construída, criando uma poesia ao mesmo tempo física e abstracta”.
Durante a cerimónia de lançamento, o autor expressou a sua satisfação com a menção recebido, e acima de tudo pelo facto de já poder ver a sua criação disponibilizada para leitores nacionais e estrangeiros.
“Custa-me ainda a acreditar que venci o Prémio Literário Fernando Leite Couto, enquanto jovem que vive num distrito como Sussundenga, onde não temos bibliotecas e o acesso aos livros é escasso. Agora com a publicação do meu livro, já há pelo menos um livro garantido no meu distrito. Quem sabe assim é possível promover mais projectos que permitam que os livros cheguem a Manica. Quem sabe posso influenciar para que haja bibliotecas e que os mais novos possam se inspirar”, disse Zacarias Nguenha.
Já o Presidente da Comissão Executiva (PCE) do Moza, Manuel Soares, congratulou, na ocasião, o jovem autor pela forma como decidiu partilhar um pouco de si com arte e qualidade.
“Zacarias Nguenha demonstrou, com esta obra, que a literatura é um espaço onde se tecem vozes, memórias e experiências, transformando palavras em caminhos de reflexão. O seu trabalho representa a ousadia de quem não tem medo de experimentar, de desafiar e de provocar, e é isso que torna a sua escrita tão relevante”, disse Manuel Soares.
O PCE acrescentou ainda que, “para o Moza Banco, apoiar iniciativas como o Prémio Literário Fernando Leite Couto é também investir no futuro. É acreditar que a cultura e as artes são vectores de transformação social que ampliam horizontes e despertam a intelectualidade”.
Ao patrocinar a publicação desta obra premiada, o Moza Banco reafirma a sua vontade de continuar a apoiar o desenvolvimento literário dos moçambicanos, garantindo que haja espaço para que cada vez mais jovens se permitam acreditar, sonhar e Fazer Acontecer um futuro cada vez melhor.
O Moza Banco participou, recentemente, em Maputo, do Fórum Empreendedor, um encontro que reuniu entidades públicas e privadas com o objectivo de discutir oportunidades e desafios relacionados com o empresariado emergente em Moçambique.
Durante o encontro, o Banco falou para mais de uma centena de jovens empresários interessados em reforçar os seus conhecimentos relativamente às metodologias de financiamento na Banca nacional, sobretudo no tocante às linhas bonificadas de apoio ao crescimento empresarial.
Em representação do Moza, Amâncio Zita apresentou o rol de soluções de financiamento às Pequenas e Médias Empresas a nível do Moza, destacando as linhas de financiamento dedicadas ao agronegócio, com maior ênfase para o FECOP - Fundo Empresarial de Cooperação Portuguesa, FIDA - Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura e FSA - Fundo de Segurança Alimentar.
O FSA, particularmente, é destinado a pequenos empreendedores, individuais e empresas, do sector do agronegócio, apoiando nas principais necessidades da cadeia de valor, incluindo na produção de culturas que contribuem para a segurança alimentar, actividades de comercialização, armazenamento e processamento de produtos agrícolas, produção animal e também provisão de serviços de apoio ao sector agrário. Para particulares o financiamento pode varia entre 240.000 meticais e 2.500.000 meticais, enquanto empresas têm o mínimo previsto de 1.500.000 meticais e 30.000.000 meticais. As taxas aplicadas não excedem 14%, sendo o prazo variável de 6 a 60 meses.
Para além de apresentar oportunidades criadas pelo próprio Banco, o Moza expôs ainda outras linhas disponibilizadas em parceria com entidades externas, com destaque para o Fundo Público de Fomento Agrário e Extensão Rural destinado às regiões sul e centro do país.
Houve ainda espaço para apresentar a Linha BEI, através da qual, com taxas bonificadas, o Moza disponibiliza 10 milhões de Euros do Banco Europeu de Investimentos para financiar, sobretudo, projectos que salvaguardem a equidade de género, tendo a Mulher como o principal alvo.
Em detalhe, a Linha BEI disponibiliza produtos de apoio a tesouraria e investimento com um valor mínimo de financiamento de 200.000 meticais e máximo e de 5.000.000 de meticias, sendo que os juros associados não excedem a 15%, podendo variar em função do montante, do prazo ou da tipologia de cada cliente.
As linhas de financiamento disponíveis no Moza são acedidas em qualquer agência do Banco, devendo os interessados aproximar e buscar toda a informação necessária para a solicitação dos desembolsos.
Organizado pela Anita Corporation à luz de um programa denominado “Empresa Emergente” o encontro juntou entidades públicas e privadas, incluindo a Autoridade Tributaria de Moçambique, Instituto Nacional de Segurança Social e Bolsa de Valores de Moçambique.
Com esta participação estratégica, o Moza mais uma vez reforça a sua abertura para apoiar o empreendedorismo nacional, Fazendo Acontecer o financiamento a projectos de negócio que promovem o desenvolvimento do país.
