A Escola Básica 19 de Outubro, da comunidade de Estevel, na autarquia de Boane, foi recentemente abrangida pelo projecto Saber Sonhar o Amanhã, implementado, desde o ano passado, pelo Moza. Centenas de crianças carenciadas beneficiaram de material escolar diverso doado pelo Banco, como forma de promover o seu interesse pela educação, não obstante os vários obstáculos sociais e económicos que impedem a sua permanência na escola. A iniciativa foi levada a cabo no quadro das celebrações do Dia Mundial da Poupança, celebrado no passado dia 31 de Outubro
O Moza Banco participou, recentemente, das cerimónias centrais de celebração do Dia Internacional da Bengala Branca, apelando para que a sociedade moçambicana se torne cada vez mais empática e solidária, por forma a reduzir a vulnerabilidade de todos os grupos sociais.
O encontro, que teve lugar em Maputo, foi organizado pela Associação dos Cegos e Ambliopes de Moçambique (ACAMO) e reuniu vários parceiros individuais e colectivos que reconheceram a necessidade de alargar o debate sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com necessidades especiais, em particular os deficientes visuais.
Na ocasião, o Moza Banco procedeu a entrega simbólica de dezenas de Bengalas Brancas, como forma de facilitar a mobilidade de alguns dos membros da ACAMO que carecem desta importante ferramenta para a sua independência motora.
Durante a sua intervenção, a activista social Gabriel Mussanhane, co-organizadora do evento, convidou a todos os presentes a liderarem as acções de promoção dos direitos da pessoa com deficiência, “como forma de contribuírem para uma maior busca pela igualdade de oportunidades, no país”.
De acordo com Ayaz Mohammed, representante do Moza no encontro, o Banco vai continuar a apoiar grupos vulneráveis, contribuindo para um Moçambique cada vez mais justo e equitativo.
“O lema escolhido para as efemérides deste ano: ‘Bengala Branca promovendo a mobilidade independente e segura’ é por si, um grande holofote que deve nos permitir olhar para as pessoas com deficiência como seres resilientes que buscam constantemente ultrapassar as vicissitudes e obstáculos que se impõem ao longo do caminho. Em nome da família Moza, gostava de reforçar a nossa abertura para continuar a trabalhar com a ACAMO e seus parceiros para que possamos juntos Fazer Acontecer a mudança social necessária rumo a um futuro cada vez melhor”, acrescentou Mohammed.
O Moza Banco orgulha-se por ser o Banco que está sempre presente e a apoiar os moçambicanos, independentemente das suas características ideológicas, físicas ou de qualquer outra natureza. Enquanto parte do DNA nacional, o banco continuará firme na defesa dos direitos e interesses de todos os grupos sociais, com destaque para os mais vulneráveis.
Foi recentemente lançada, com o apoio do Moza, a obra vencedora do Prémio Fernando Leite Couto, edição 2025, da autoria do jovem escritor moçambicano Zacarias Nguenha, que já se encontra em Portugal para beneficiar de um entrosamento literário promovido pela Câmara Municipal de Óbidos.
De acordo com a equipa de avaliação, a obra de Zacarias Nguenha, intitulada Costurar a Linguagem, “associa de forma apelativa os elementos universais que vêm ganhando uma dimensão nova da linguagem poética, explorada como matéria viva construída, criando uma poesia ao mesmo tempo física e abstracta”.
Durante a cerimónia de lançamento, o autor expressou a sua satisfação com a menção recebido, e acima de tudo pelo facto de já poder ver a sua criação disponibilizada para leitores nacionais e estrangeiros.
“Custa-me ainda a acreditar que venci o Prémio Literário Fernando Leite Couto, enquanto jovem que vive num distrito como Sussundenga, onde não temos bibliotecas e o acesso aos livros é escasso. Agora com a publicação do meu livro, já há pelo menos um livro garantido no meu distrito. Quem sabe assim é possível promover mais projectos que permitam que os livros cheguem a Manica. Quem sabe posso influenciar para que haja bibliotecas e que os mais novos possam se inspirar”, disse Zacarias Nguenha.
Já o Presidente da Comissão Executiva (PCE) do Moza, Manuel Soares, congratulou, na ocasião, o jovem autor pela forma como decidiu partilhar um pouco de si com arte e qualidade.
“Zacarias Nguenha demonstrou, com esta obra, que a literatura é um espaço onde se tecem vozes, memórias e experiências, transformando palavras em caminhos de reflexão. O seu trabalho representa a ousadia de quem não tem medo de experimentar, de desafiar e de provocar, e é isso que torna a sua escrita tão relevante”, disse Manuel Soares.
O PCE acrescentou ainda que, “para o Moza Banco, apoiar iniciativas como o Prémio Literário Fernando Leite Couto é também investir no futuro. É acreditar que a cultura e as artes são vectores de transformação social que ampliam horizontes e despertam a intelectualidade”.
Ao patrocinar a publicação desta obra premiada, o Moza Banco reafirma a sua vontade de continuar a apoiar o desenvolvimento literário dos moçambicanos, garantindo que haja espaço para que cada vez mais jovens se permitam acreditar, sonhar e Fazer Acontecer um futuro cada vez melhor.
