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Moza Banco conta com duas novas agências
30/01/2018

O Moza Banco alargou a sua rede de balcões de atendimento com a entrada em funcionamento, hoje (26), de duas novas Agências, sendo uma nos arredores da cidade de Lichinga, capital provincial de Niassa, e outra em Dondo, na província central de Sofala.


A cerimónia de inauguração do balcão de Lichinga foi dirigida pelo Governador da Província de Niassa, Arlindo Chilundo, tendo contado ainda com as presenças do Governador do Banco de Moçambique, membros do Governo provincial e distrital, autoridades municipais, para além do Presidente do Conselho de administração do Moza, João Figueiredo, corpo gerente da Agência, Clientes e público em geral.


Na sua intervenção, o Presidente do Conselho de Administração do Moza, João Figueiredo, frisou que a instituição que dirige assume-se como um Banco relacional, pelo que pretende estar cada vez mais próxima dos clientes e população no geral, por forma a servi-los com qualidade, oferecendo uma oferta e excelência. “A abertura destes novos balcões demonstra que o Moza Banco está vivo e determinado a ganhar o seu espaço no mercado, servindo com distinção e elevado sentido de responsabilidade o público em geral”.

Figueiredo destacou ainda o forte compromisso do Moza na expansão dos seus serviços e incremento dos níveis de inclusão financeira, em que para tal o Banco está a apostar igualmente em canais alternativos e na banca digital.

Por seu turno, o Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela congratulou os colaboradores, gestores e a Administração do Moza por estarem a abrir uma agência cerca de um ano após a conclusão do processo de intervenção naquela instituição, o que sinaliza o estado de solidez e estabilidade em que actualmente se encontra. “Para o Banco de Moçambique, a abertura desta agência representa uma indicação clara que conseguimos, com apoio e paciência de todos os moçambicanos, concluir o processo de intervenção com sucesso, devolvendo assim esta instituição ao mercado”.

Arlindo Chilundo, Governador do Niassa, enalteceu a iniciativa do Moza de se expandir para Lichinga, considerando que a nova Agência vai aumentar a acessibilidade e disponibilidade de serviços financeiros na província contribuindo deste modo para a melhoria dos níveis de inclusão financeira, e consequentemente para a promoção do bem-estar e progresso económico e social das comunidades. Chilundo apelou o Moza a prosseguir com os seus esforços de expansão da sua rede de balcões para mais regiões da província, visando cobrir os demais distritos que ainda se encontram fora do sistema financeiro.

Refira-se que com a abertura da Agência Lichinga, o Moza passa a estar fisicamente representado em todas as capitais provinciais, para além de outras grandes cidades e alguns distritos, sendo actualmente a instituição financeira como o Banco com a 3ª maior rede bancária do País.

 

Maputo, 26 de Janeiro de 2018

Clube Moza lança projecto para a erradicação da pobreza menstrual nas escolas públicas
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O braço social do Moza Banco, o Clube Moza, lançou recentemente, um projecto solidário que visa apoiar cerca de seis mil raparigas vulneráveis que enfrentam dificuldades para garantir a sua plena higiene individual no período menstrual.

A partir deste projecto, com duração de dois anos, pretende-se garantir que as raparigas em situação de pobreza não se sintam obrigadas a abandonar a escola durante o período menstrual, salvaguardando assim o rendimento escolar.

A ser implementado em parceria com o Ministério de Educação de Desenvolvimento e Humano, o projecto Ciclo Solidário permitirá que os membros do Clube Moza, e outros parceiros como a fábrica de produção de óleo vegetal e sabão, FASOREL, doem kits de higiene menstrual sustentáveis e seguros em vários pontos do país, sendo o distrito de Guijá, na província de Gaza, a primeira região abrangida, já no próximo mês de Setembro.

Para além de doar kits de higiene, as colaboradoras do Moza que se identificaram com o projecto foram convidadas a assumir o papel de “madrinhas” e conselheiras de algumas das raparigas que beneficiarão da iniciativa, envolvendo-se no dia-a-dia destas adolescentes e concedendo, sempre que possível, apoio material e moral.

Para a Presidente da Comissão de Voluntariado do Clube Moza, Marta Manhique, o projecto concorre para a promoção de um ambiente escolar cada vez mais inclusivo que potencie a igualdade de oportunidades para homens e mulheres.

Permitam-me destacar a sustentabilidade deste projecto, uma vez que os pensos a serem oferecidos às raparigas são reutilizáveis, o que faz com que sejam descartáveis, evitando desta forma o lixo plástico que polui o ambiente com materiais que demoram séculos para se decomporem”, sublinhou Manhique.

Já a embaixadora da iniciativa, Samira Franco, apontou, na ocasião, a questão da pobreza menstrual como sendo um entrave para a materialização dos sonhos da rapariga.

Somos por uma sociedade cada vez mais inclusiva e pela redução das desigualdades sociais baseadas no género. Abraçamos esta causa na esperança de contribuir para uma redução e quiçá erradicação do abandono escolar da rapariga, porque, para nós, a pobreza menstrual é um inibidor de sonhos. Não é um problema dos outros, mas sim de toda uma sociedade, daí a necessidade de incentivarmos à consciencialização e participação de todos”, asseverou Samira Franco.

A concluir, o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, elogiou a iniciativa, afirmando que “o Projecto Ciclo Solidário é um exemplo brilhante de como o Clube Moza está comprometido em fazer a diferença nas comunidades onde o Moza Banco opera. A iniciativa não só promove a saúde e o bem-estar das raparigas, como também fortalece a educação e, consequentemente, o futuro do país”.

A implementação deste projecto responde ao compromisso estabelecido pelo Clube Moza, enquanto membro da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH) – uma organização internacional criada para apoiar mulheres, crianças e adolescentes, a nível mundial.