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Moza Banco consolida principais indicadores económicos e financeiros
01/04/2022

Apesar do contexto marcadamente desafiador, o Moza Banco continuou em 2021 apostado na melhoria e consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros.  Este é o entendimento dos Accionistas do Moza Banco depois da Sessão da Assembleia Geral Ordinária, que teve lugar esta quinta-feira, dia 31 de Março, encontro esse em que se apreciou e aprovou o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2021.

A evolução registada em indicadores como a Solidez e Liquidez nos Resultados Brutos de Exploração e na Cobertura do Grau do Crédito Vencido denotam o compromisso assumido pelo Banco no contínuo aprimoramento dos mecanismos de gestão, tendo em vista o alcance da contínua estabilidade efectiva.

Sem prejuízo do passado recente, o Moza Banco continuou, no exercício económico de 2021, comprometido com o processo de consolidação iniciado nos últimos anos.

“O exercício económico findo foi adverso e, uma vez mais, tivemos de nos reinventar. Este serviu para reafirmar o nosso compromisso com a consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros. Não obstante as adversidades, assinalamos notáveis conquistas espelhadas sobretudo pela evolução registada em indicadores como a solidez e liquidez, nos resultados brutos de exploração e na cobertura de grau de crédito vencido.  O processo de recuperação e limpeza caminha no sentido correcto, pelo que dúvidas não devem existir no que aos objectivos pretendidos diz respeito”, disse João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco.  

No ano em alusão, o Banco apostou na permanente recuperação da confiança do mercado e dos seus Clientes, com o intuito de construir uma carteira de depósitos estável e em contínuo crescimento; reconstruir a carteira de crédito, afinando a política de gestão de risco no que concerne a novas operações, mas também imprimindo um esforço elevado na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido ou com sinais de fragilidade; e por fim, manter a forte contenção e racionalização de custos operacionais.

O Moza Banco empenhou-se ainda na modernização e implantação de sistemas tecnológicos que assegurassem uma melhor monitorização da gestão de risco em todas as vertentes da operação bancária, um factor diferenciador na oferta de produtos e serviços, dando corpo ao lema de “maior proximidade” do Cliente, facilidade na comunicação e transacção.  Houve igualmente um incremento no cross selling, com uma maior penetração no património do Cliente por via da disponibilização de uma panóplia de produtos e serviços adaptados às necessidades de cada segmento e que resultarem num aumento do grau de fidelidade.

Em matéria de gestão de risco de crédito, o Banco tem imprimido um elevado esforço na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido, enquadrado nas directrizes estratégicas e que resultou na melhoria nos níveis de sinistralidade, tendo se registado uma redução de 16%”, acrescentou o PCA do Moza Banco.

Apesar do contexto desafiante, o Banco manteve o seu registo de crescimento, fruto da confiança depositada pelos seus Clientes, parceiros e stakeholders em geral. A nível transaccional, o Banco regista um crescimento significativo nos canais digitais, tendo registado aumentos de 117% e 62% no Moza Já (USSD) e Moza Net (eBanking), respectivamente. O Banco mantém a sua tendência de inovação  no quadro de transformação digital, tendo em 2021, disponibilizado aos seus clientes, o novo canal de WhatsApp Banking, o AZAPP.

Ainda no ano de 2021, o Moza Banco continuou a marcar uma representatividade significativa em termos de quotas de mercado – activos 5,62, depósitos 5,67% e crédito 8,49% - consolidando-se assim como um Banco de referência do sistema financeiro.

Face aos elevados índices de sinistralidade na concessão de crédito, o Banco conduziu um processo de optimização do seu balanço que resultou na redução anual da carteira de crédito líquido em 10%, fixando-se em MZN 22 Mil Milhões, contra os MZN 24,4 Mil milhões registados em 2020.

A optimização deste balanço resultou numa melhoria do rácio de transformação em 4 pontos percentuais (pp), fixando-se em 75%, valor considerado apropriado no sistema financeiro nacional.

Em relação à estratégia de maior envolvimento financeiro com os seus Clientes, o Banco fechou o exercício de 2021 apresentando um rácio de liquidez de 44,55%, bem acima daquele que se encontra regularmente estabelecido que é de 25%. Por outro lado, as estratégias implementadas permitiram ainda que o Moza tivesse fechado o ano de 2021 com um rácio de solvabilidade de 23,21%, superando o mínimo definido pelo Banco de Moçambique de 12%.

João Figueiredo destacou ainda a manutenção da trajectória estratégica definida pelo Banco nos últimos anos, que se reflecte no resultado operacional alcançado, o qual apresenta um crescimento de 285% face ao exercício anterior.  Este desempenho reflecte-se na melhoria do rácio de eficiência (cost-to-income) que reduziu de 100,5% registados em 2020 para níveis de 67,2% em 2021. Esta eficiência alcançada é resultado de uma maior capacidade de geração de receitas aliada a um rigoroso controlo e racionalização de custos, “O resultado líquido negativo apurado está na ordem de MZN 1.381 Milhões resultante da necessidade de reforço de imparidades para a cobertura de risco associado a uma grande operação vencida cuja recuperabilidade prevista é a longo prazo. Isolando este efeito acima mencionado, o Banco registaria um resultado líquido positivo na ordem dos MZN 105 Milhões, o que demonstra a consistência conquistada  em linha com os objectivos traçados no Plano Estratégico em vigor”, finalizou o PCA do Moza Banco

A solidez do Banco foi reforçada com a realização de mais uma operação de aumento de capital social por parte dos nossos accionistas, num montante de MZN 1,953 Milhões, sinalizando assim a confiança que os mesmos depositam no Banco.

Moza apoia vítimas do Ciclone ANA em Tete
28/03/2022

O Moza Banco associa-se aos esforços do Governo distrital de Angónia, província de Tete, de forma a minimizar o sofrimento de mais de 300 famílias vítimas do Ciclone ANA, através da doação de bens alimentares não perecíveis.

A entrega do donativo, composto maioritariamente por toneladas de farinha de milho produzida localmente, decorreu recentemente no distrito de Angónia, província de Tete, cabendo à administração local a responsabilidade de fazer chegar e distribuir todos os produtos às comunidades beneficiárias, afectadas pelo ciclone ANA naquele ponto do país.

O administrador distrital, Raimundo Brumo, começou por agradecer o gesto do Moza Banco, tendo em seguida garantido que a farinha será canalizada aos legítimos beneficiários.

“O Governo distrital solicitou apoio ao nosso parceiro Moza Banco, tendo sido prontamente respondido e o resultado é este, já temos comida para os nossos irmãos e filhos que neste momento estão a precisar. A comida irá chegar a todos”.

Para o Moza, este apoio é a forma que o Banco encontrou de se associar aos esforços do governo na busca de soluções por forma a minimizar parte do sofrimento vivido por estas comunidades.

Esta acção enquadra-se na Política de Responsabilidade Social do Banco, que se centra na melhoria das condições de vida das comunidades onde o Banco actua, fomentando relações profícuas e duradoiras com os seus stakeholders.

Durante a passagem da depressão tropical ANA na zona norte e centro do país, o distrito de Angónia em particular foi afectado, tendo sido destruídas total ou parcialmente as infra-estruturas sociais e habitacionais, nomeadamente: 27 salas de aulas, 286 casas, 1 sistema de abastecimento de água, 166,6 hectares de área cultivada e cerca de 300 famílias, o que corresponde a cerca de 1500 pessoas.

Moza Banco associa-se às comemorações dos 40 anos de carreira de Stewart Sukuma
23/03/2022

Embaixador do Moza Banco e conceituado músico moçambicano, Luís Pereira, mais conhecido por Stewart Sukuma, comemora este ano 40 anos de uma carreira sólida no contexto cultural de Moçambique e não só. 

No princípio da noite desta quarta-feira, 23 de Março, teve lugar nas instalações do Moza Banco, o evento de lançamento das comemorações dos 40 anos de carreira do músico e activista social Stewart Sukuma, que entrou no mundo da música em 1982 com a gravação da sua primeira música intitulada "Musica Quente".

40 anos depois, Sukuma ainda consegue reinventar-se com uma marrabenta única sem perder a essência dos anos 50. Stewart foi o primeiro músico a quebrar a barreira linguística cantado este estilo popular dos Tsongas em português. 

Como forma de celebrar estas quatro décadas de muito trabalho, várias são as actividades programadas com início a partir do próximo dia 25 de Março, escolhemos o dia 25 de Março para dar início às actividades desta celebração por ser o dia em que celebro o meu aniversário natalício.  Esta iniciativa terá várias várias acções culturais e sociais que encerram passado 1 ano, no dia 25 de Março de 2023. Para mim, 40 anos depois começa uma nova fase, como se fosse o início de uma carreira, com o entusiamo e a alegria de quem cria a sua primeira canção”, disse Stewart Sukuma.

O Moza Banco associa-se a estas comemorações, que visam reconhecer e celebrar a vida e obra de Stewart Sukuma, um ícone da música nacional, com um inestimável contributo na valorização da cultura Moçambicana.

O Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, disse durante a sua intervenção que os 40 anos de carreira do Stewart, marcam um percurso ao longo do qual o músico tem brindado os amantes da música e não só, com sons e ritmos contagiantes, verdadeiros sucessos que se destacam pela riqueza das suas composições, poesia e melodia,  e que os tornaram intemporais.

“Canções como Julieta, Sumanga, Moçambique ou Felisminha, são disso um claro exemplo. A marrabenta, um dos principais ritmos musicais em Moçambique e que representa a nossa identidade, tem no Stewart Sukuma um dos seus principais promotores, que de forma peculiar a tem reinventando de tempos em tempos, sem deixar perder a sua essência”.

Mais adiante, o PCE do Moza deixou um desafio ao músico, “lançamos aqui o desafio para que continues por muitos mais anos a contribuir com o teu saber, com a tua arte, e com a tua música, para a valorização da cultura moçambicana e exaltação da moçambicanidade, como aliás, tens vindo a fazer com perfeição, já lá vão 40 anos”.

Para além de músico e activista, a escrita tornou-se uma forte arma de Stewart nas suas músicas, fazendo com que a poesia fizesse também parte do seu ADN. É por isso que será apresentado em breve pelo Grupo Editorial Atlântico em Portugal, Brasil e Mocambique, a sua mais recente obra literária.

Na sua história, a sétima arte cativou o músico que em 2017 foi convidado para desempenhar um papel importante num filme rodado em Durban, Africa do Sul com uma história de superação!

Sukuma é também um activista social de causas humanitárias, tendo sido o primeiro Embaixador da Boa Vontade da UNICEF Moçambique.  Foi o primeiro moçambicano a entrar na Berklee College of Music, Boston, instituição de ensino superior de música, onde é membro do Comité Africano de Avaliação e Consultor do “African Scholars Program”. 

É um dos maiores vencedores do Ngoma Moçambique e do Mozambique Music Awards, e já ganhou vários prémios internacionais. Em 2016, recebeu a Condecoração com o Grau de Oficial da Ordem de Mérito do Infante D. Henrique, pelo PR de Portugal, Professor Marcelo Rebelo de Sousa e em 2018 a Medalha da LPE, pelo Governo da República Federativa do Brasil. 

Filipe Nyusi inaugura agência do Moza Banco no distrito de Maringué, em Sofala
10/03/2022

O Presidente da República, Filipe Nyusi, procedeu esta quarta-feira, 09 de Março, com a inauguração da primeira agência bancária no distrito de Maringué, província de  Sofala- a agencia do Moza Banco. A presença do Moza Banco neste distrito surge no âmbito da Estratégia Nacional de inclusão financeira, através da qual o Governo moçambicano espera garantir que até finais deste ano mais de 30% da população tenha acesso a uma conta bancária numa instituição financeira formal, de forma a cobrir 75% dos distritos em todo o território nacional.

Depois do descerrar da placa e do corte de fita, o Presidente da República, Filipe Nyusi, dirigiu-se à população afirmando que o seu Governo está empenhado em resolver os problemas da população, dando como exemplo, o conjunto de vantagens que a agência do Moza Banco ora inaugurada, tem para os funcionários públicos, comerciantes e para a população em geral.

A abertura da agência bancaria do Moza Banco em Maringué é mais um fruto da paz e tranquilidade que se vive nesta região.

Esta agência está equipada para atender cerca de  50 mil pessoas oferecendo diversos produtos e serviços e encerra o objectivo de termos todos os distritos da provincia de Sofala dentro da rede bancaria nacional.  Em sofala já comprimos o que nos propusemos a fazer. A partir deste balcão podem efectuar depósitos à ordem e produtos de poupança , como depósitos a prazo, podem solicitar credito para investimentos ou para o consumo. O banco não é apenas para depositar e levantar dinheiro, podem fazer mais.

"Um distrito, Um Banco" é um projecto implementado pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural,  dirigido por Celso Correia, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, “este projecto é uma mais-valia para a banca nacional e para a nossa economia. Tenho a certeza que com a inauguração desta agência bancária, a primeira neste distrito, os residentes de Maringué respiram de alívio, porque a partir de hoje vão poupar esforços e reduzir distâncias em busca de serviços bancários.

O Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo, disse que com a entrada em funcionamento desta Unidade de Negócio do Moza Banco, os habitantes de Maringué e arredores, passam a ter próximos de si um local onde poderão convenientemente e em total segurança realizar operações bancárias e encontrar as soluções financeiras adequadas às suas necessidades específicas.

Esta Agência está ao serviço de todos: População em geral, funcionários públicos e agentes do Estado, micro, pequenas e médias empresas locais, produtores e criadores, oferecendo soluções financeiras inovadoras, que os ajudem a rentabilizar as poupanças resultantes do seu esforço pessoal ou colectivo, e a concretizar os seus projectos pessoais, profissionais, empresariais ou institucionais.Aqui terão acesso a produtos de crédito para os mais variados fins, incluindo a compra de insumos, equipamento e outros instrumentos para melhorar a produção e produtividade agrícola. Poderão ainda aceder a soluções de poupança que farão o vosso dinheiro render, para que possam posteriormente investir em outros projectos e negócios”.

Com a abertura da Agência em Maringué, o Moza passa a contar com um total de 64 Unidades de Negócio, reforçando o seu estatuto de Banco com a 3ª maior rede de Agências do País, e  ao abrigo da parceria com o FNDS, contabilizam-se já 17 Agências Moza em igual número de Distritos. O Moza assume-se assim  como um Banco de e para Moçambique, reforçando a sua presença em todas as Províncias.

Para além de inaugurar a agência bancária, O Moza Banco decidiu associar-se ao Governo Distrital de Maringuè, comparticipando nas despesas de aquisição de um Posto de Transformação de energia eléctrica, a ser instalado na zona tampão da sede distrital, “é nossa expectativa com este apoio, que em breve se irá materializar, permitir a expansão da rede eléctrica em Maringuè, alimentando a escola primária local, os pequenos empreendimentos económicos e a zona verde, fértil para produção de hortícolas e criação de gado”, finalizou João Figueiredo, PCA do Moza Banco.