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Moza Banco doa medicamentos em Manica
10/05/2022

O Moza Banco procedeu esta segunda-feira à entrega de medicamentos e material cirúrgico ao hospital provincial de Chimoio, província de Manica,  constituído por diversos tipos de fármacos que vão beneficiar mais de 600 pacientes.

Este acto enquadra-se na Política de Responsabilidade Social do Moza Banco, que tem um dos seus principais focos no desenvolvimento de actividades que contribuam para o progresso económico e social das comunidades onde o Banco actua, fomentando assim relações sustentáveis com os seus stakeholders.

Durante a sua intervenção, o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, disse que, “é com enorme satisfação que estamos cá hoje, para fazer a entrega formal de medicamentos e material medico cirúrgico como seringas; sistemas de soro; aparelhos para diagnostico de doenças cronicas tais como diabetes, hipertensão arterial, transtornos psiquiátricos e profilaxia do Recém-nascido. Material este que irá beneficiar mais de 600 pacientes deste Hospital. É expectativa do Banco ao conceder este apoio, melhorar a capacidade de resposta do Hospital Provincial de Manica, aumentando assim a disponibilidade e acessibilidade destes medicamentos a mais pessoas. Por outro lado, esperamos contribuir para reforçar os meios de diagnostico de doenças cronicas. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para apelar que se faça um uso racional e sustentável dos recursos ora disponibilizados, de modo que beneficiem o maior número de pessoas”.

Por sua vez, o Secretario de Estado de Manica Edson Macuacua, saudou a iniciativa do Moza Banco tendo em seguida dito que, “queremos manifestar os nossos sinceros agradecimentos pela gentil e importante doação realizada pelo Moza Banco ao hospital provincial de Chimoio, a qual será aplicada na prossecução dos nossos objectivos institucionais, pois sabemos que para um País como o nosso, a participação de todos é indispensável “.

O PCE do Moza Banco terminou a sua intervenção afirmando que “estamos cientes que estas singelas contribuições não irão resolver todos os problemas do hospital, mas acreditamos que é um passo importante na direcção que se pretende: devolver saúde aos pacientes e melhorar a qualidade de vida dos moçambicanos no geral”.

Moza assina acordo para financiamento de empreendimentos rurais com Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
22/04/2022

O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural através do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Moza Banco acabam de assinar um Contrato para Gestão de um Fundo do Projecto de Financiamento de Empreendimentos Rurais (REFP) até – Setembro de 2024.

Trata-se de um projecto cujo objectivo é contribuir para a melhoria da subsistência dos agregados familiares nas zonas rurais, bem como aumentar a disponibilidade de acesso e uso ajustável - acessíveis, inovadores e adequados - de serviços financeiros sustentáveis e inclusivos, bem como de serviços de apoio técnico.

Para atingir os objectivos traçados o projecto será implementado através de três componentes técnicas, com destaque para a componente do acesso melhorado aos serviços financeiros adaptáveis para empreendedores rurais, composto por um Programa de Promoção de Graduação, Inovação e Expansão, um Fundo de Mobilização de Investimento e uma Linha de Crédito, toda sob Gestão do Moza.

Depois da assinatura do contracto, Avelino Jeque, o Director da Banca de Investimentos Internacional do Moza Banco, garantiu Rigor, Transparência, Integridade e Ética na gestão dos fundos recebidos, “e uma gestão prudencial alinhada com as melhores práticas, princípios e valores, subjacentes à forma de estar e de actuação do Moza Banco. É nosso objectivo, enquanto Banco de moçambicanos e para moçambicanos, com profundo conhecimento da realidade local, desempenhar um papel activo no desenvolvimento do País, colaborando com as diversas entidades, e em particular com o Governo da República de Moçambique a todos os níveis em prol deste desiderato”, finalizou Jeque

Por sua vez, o coordenador do Projecto de Financiamento de Empreendimentos RuraisRufino Duvane, defendeu que a assinatura do contracto com o Moza Banco como gestor de fundos do Projecto de Financiamento de Empreendimentos Rurais (REFP), constitui um grande passo para a materialização dos objectivos do projecto, que permitirão o alcance da principal meta que é o acesso de serviços financeiros pêlos empreendedores rurais, “por isso, gostaríamos de endereçar os nossos parabéns a equipa do REFP, a direcção do MADER  e ao Moza Banco. Esperamos que a curto prazo, os resultados decorrentes deste contracto possam ser alcançados e com a convicção e a certeza de que o Moza Banco saberá levar este barco a bom porto”.

O representante do Moza Banco saudou igualmente o Governo e demais parceiros pelo seu compromisso e pela sua visão consubstanciada pela forte aposta nesta componente e que já apresenta resultados concretos e animadores, “esperamos que o Projecto de Financiamento de Empreendimentos Rurais seja mais um ganho irreversível neste domínio”.

Moza e FFLC anunciam os vencedores do prémio Literário Fernando Leite Couto 2021/2022
19/04/2022

A Fundação Fernando Leite Couto e o Moza Banco anunciaram esta segunda-feira, os vencedores do prémio literário que na presente edição foi dedicado à prosa (romance, novela, conto e crónicas). Trata-se dos escritores Maya Ângela Macuácua, autora de um romance intitulado “Diamantes pretos em meio a cristais”, e Geremias José Mendoso, com o livro de contos “Quando os mochos piam”.

Os dois vencedores, deixaram para trás candidatos como:  Fernanda Vitorino do Rosário Mualeia João, com o romance "Amor em tempos incertos”; Wasquete Jasse Fernando, com a novela "Noites de desassossego" e Adelino Albano Luís, com o livro de contos "Estórias trazidas pela ventania", são os outros três finalistas do Prémio literário Fernando Leite Couto.

O júri, constituído por Conceição Siopa, Conceição Ciueia, Albino Macuácua e José dos Remédios sob liderança do escritor Francisco Noa, decidiu atribuir o prémio aos escritores supracitados porque “além de terem cumprido com os critérios definidos, o romance “Diamantes pretos em meio a cristais” apresenta uma perspectiva inovadora pela forma como distribui às historias em dimensões temporais e espaciais distintas, com personagens diferentes, mas com um denominador comum que tem a ver com o sofrimento humano. Em relação ao conto “Quando os mochos piam”, prevalece um forte tom irónico, fazendo as histórias oscilarem entre o trágico e o hilariante, com acentuada inspiração na tradição oral e nos eventos do quotidiano”, disse o presidente do júri, Francisco Noa.

Na ocasião, em representação do Moza Banco, o membro da Comissão Executiva Sérgio Ribeiro, disse que o concurso para além de enaltecer e exaltar o legado do patrono da Fundação, uma figura cujo percurso e obra, a história se encarrega de elevar, estimula o despontar de talentos no seio da juventude, premiando jovens que se destacam na área de criação literária.

“As nossas palavras neste momento são de alegria e de felicitação aos jovens escritores Maya Angela Macuacua e Geremias Mendoso que com a qualidade do conteúdo que apresentaram, superaram a forte concorrência e sagraram-se os grandes vencedores desta edição. Fazemos votos que continuem por um caminho de sucesso e que, inspirados nos grandes nomes da literatura moçambicana, possam brindar-nos com mais obras”.

Os grandes vencedores do prémio literário receberam uma premiação em valores monetários, oferecidos pelo Moza Banco, que patrocina igualmente a impressão das obras submetidas no concurso.

Desde a sua criação, o Prémio Fernando Leite Couto já teve dois vencedores, nomeadamente, Macvildo Pedro Bonde, com o livro de poemas “Descrição das Sombras”, em 2017, e Otildo Justino Guido, com a obra “O Silêncio da Pele”, em 2019.

Em 2018, o júri decidiu não atribuir o prémio, pois nenhum dos candidatos reunia os requisitos de qualidade exigidos como critérios de premiação.

Moza Banco consolida principais indicadores económicos e financeiros
01/04/2022

Apesar do contexto marcadamente desafiador, o Moza Banco continuou em 2021 apostado na melhoria e consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros.  Este é o entendimento dos Accionistas do Moza Banco depois da Sessão da Assembleia Geral Ordinária, que teve lugar esta quinta-feira, dia 31 de Março, encontro esse em que se apreciou e aprovou o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2021.

A evolução registada em indicadores como a Solidez e Liquidez nos Resultados Brutos de Exploração e na Cobertura do Grau do Crédito Vencido denotam o compromisso assumido pelo Banco no contínuo aprimoramento dos mecanismos de gestão, tendo em vista o alcance da contínua estabilidade efectiva.

Sem prejuízo do passado recente, o Moza Banco continuou, no exercício económico de 2021, comprometido com o processo de consolidação iniciado nos últimos anos.

“O exercício económico findo foi adverso e, uma vez mais, tivemos de nos reinventar. Este serviu para reafirmar o nosso compromisso com a consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros. Não obstante as adversidades, assinalamos notáveis conquistas espelhadas sobretudo pela evolução registada em indicadores como a solidez e liquidez, nos resultados brutos de exploração e na cobertura de grau de crédito vencido.  O processo de recuperação e limpeza caminha no sentido correcto, pelo que dúvidas não devem existir no que aos objectivos pretendidos diz respeito”, disse João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco.  

No ano em alusão, o Banco apostou na permanente recuperação da confiança do mercado e dos seus Clientes, com o intuito de construir uma carteira de depósitos estável e em contínuo crescimento; reconstruir a carteira de crédito, afinando a política de gestão de risco no que concerne a novas operações, mas também imprimindo um esforço elevado na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido ou com sinais de fragilidade; e por fim, manter a forte contenção e racionalização de custos operacionais.

O Moza Banco empenhou-se ainda na modernização e implantação de sistemas tecnológicos que assegurassem uma melhor monitorização da gestão de risco em todas as vertentes da operação bancária, um factor diferenciador na oferta de produtos e serviços, dando corpo ao lema de “maior proximidade” do Cliente, facilidade na comunicação e transacção.  Houve igualmente um incremento no cross selling, com uma maior penetração no património do Cliente por via da disponibilização de uma panóplia de produtos e serviços adaptados às necessidades de cada segmento e que resultarem num aumento do grau de fidelidade.

Em matéria de gestão de risco de crédito, o Banco tem imprimido um elevado esforço na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido, enquadrado nas directrizes estratégicas e que resultou na melhoria nos níveis de sinistralidade, tendo se registado uma redução de 16%”, acrescentou o PCA do Moza Banco.

Apesar do contexto desafiante, o Banco manteve o seu registo de crescimento, fruto da confiança depositada pelos seus Clientes, parceiros e stakeholders em geral. A nível transaccional, o Banco regista um crescimento significativo nos canais digitais, tendo registado aumentos de 117% e 62% no Moza Já (USSD) e Moza Net (eBanking), respectivamente. O Banco mantém a sua tendência de inovação  no quadro de transformação digital, tendo em 2021, disponibilizado aos seus clientes, o novo canal de WhatsApp Banking, o AZAPP.

Ainda no ano de 2021, o Moza Banco continuou a marcar uma representatividade significativa em termos de quotas de mercado – activos 5,62, depósitos 5,67% e crédito 8,49% - consolidando-se assim como um Banco de referência do sistema financeiro.

Face aos elevados índices de sinistralidade na concessão de crédito, o Banco conduziu um processo de optimização do seu balanço que resultou na redução anual da carteira de crédito líquido em 10%, fixando-se em MZN 22 Mil Milhões, contra os MZN 24,4 Mil milhões registados em 2020.

A optimização deste balanço resultou numa melhoria do rácio de transformação em 4 pontos percentuais (pp), fixando-se em 75%, valor considerado apropriado no sistema financeiro nacional.

Em relação à estratégia de maior envolvimento financeiro com os seus Clientes, o Banco fechou o exercício de 2021 apresentando um rácio de liquidez de 44,55%, bem acima daquele que se encontra regularmente estabelecido que é de 25%. Por outro lado, as estratégias implementadas permitiram ainda que o Moza tivesse fechado o ano de 2021 com um rácio de solvabilidade de 23,21%, superando o mínimo definido pelo Banco de Moçambique de 12%.

João Figueiredo destacou ainda a manutenção da trajectória estratégica definida pelo Banco nos últimos anos, que se reflecte no resultado operacional alcançado, o qual apresenta um crescimento de 285% face ao exercício anterior.  Este desempenho reflecte-se na melhoria do rácio de eficiência (cost-to-income) que reduziu de 100,5% registados em 2020 para níveis de 67,2% em 2021. Esta eficiência alcançada é resultado de uma maior capacidade de geração de receitas aliada a um rigoroso controlo e racionalização de custos, “O resultado líquido negativo apurado está na ordem de MZN 1.381 Milhões resultante da necessidade de reforço de imparidades para a cobertura de risco associado a uma grande operação vencida cuja recuperabilidade prevista é a longo prazo. Isolando este efeito acima mencionado, o Banco registaria um resultado líquido positivo na ordem dos MZN 105 Milhões, o que demonstra a consistência conquistada  em linha com os objectivos traçados no Plano Estratégico em vigor”, finalizou o PCA do Moza Banco

A solidez do Banco foi reforçada com a realização de mais uma operação de aumento de capital social por parte dos nossos accionistas, num montante de MZN 1,953 Milhões, sinalizando assim a confiança que os mesmos depositam no Banco.