Noticias

Moza e FFLC anunciam os vencedores do prémio Literário Fernando Leite Couto 2021/2022
19/04/2022

A Fundação Fernando Leite Couto e o Moza Banco anunciaram esta segunda-feira, os vencedores do prémio literário que na presente edição foi dedicado à prosa (romance, novela, conto e crónicas). Trata-se dos escritores Maya Ângela Macuácua, autora de um romance intitulado “Diamantes pretos em meio a cristais”, e Geremias José Mendoso, com o livro de contos “Quando os mochos piam”.

Os dois vencedores, deixaram para trás candidatos como:  Fernanda Vitorino do Rosário Mualeia João, com o romance "Amor em tempos incertos”; Wasquete Jasse Fernando, com a novela "Noites de desassossego" e Adelino Albano Luís, com o livro de contos "Estórias trazidas pela ventania", são os outros três finalistas do Prémio literário Fernando Leite Couto.

O júri, constituído por Conceição Siopa, Conceição Ciueia, Albino Macuácua e José dos Remédios sob liderança do escritor Francisco Noa, decidiu atribuir o prémio aos escritores supracitados porque “além de terem cumprido com os critérios definidos, o romance “Diamantes pretos em meio a cristais” apresenta uma perspectiva inovadora pela forma como distribui às historias em dimensões temporais e espaciais distintas, com personagens diferentes, mas com um denominador comum que tem a ver com o sofrimento humano. Em relação ao conto “Quando os mochos piam”, prevalece um forte tom irónico, fazendo as histórias oscilarem entre o trágico e o hilariante, com acentuada inspiração na tradição oral e nos eventos do quotidiano”, disse o presidente do júri, Francisco Noa.

Na ocasião, em representação do Moza Banco, o membro da Comissão Executiva Sérgio Ribeiro, disse que o concurso para além de enaltecer e exaltar o legado do patrono da Fundação, uma figura cujo percurso e obra, a história se encarrega de elevar, estimula o despontar de talentos no seio da juventude, premiando jovens que se destacam na área de criação literária.

“As nossas palavras neste momento são de alegria e de felicitação aos jovens escritores Maya Angela Macuacua e Geremias Mendoso que com a qualidade do conteúdo que apresentaram, superaram a forte concorrência e sagraram-se os grandes vencedores desta edição. Fazemos votos que continuem por um caminho de sucesso e que, inspirados nos grandes nomes da literatura moçambicana, possam brindar-nos com mais obras”.

Os grandes vencedores do prémio literário receberam uma premiação em valores monetários, oferecidos pelo Moza Banco, que patrocina igualmente a impressão das obras submetidas no concurso.

Desde a sua criação, o Prémio Fernando Leite Couto já teve dois vencedores, nomeadamente, Macvildo Pedro Bonde, com o livro de poemas “Descrição das Sombras”, em 2017, e Otildo Justino Guido, com a obra “O Silêncio da Pele”, em 2019.

Em 2018, o júri decidiu não atribuir o prémio, pois nenhum dos candidatos reunia os requisitos de qualidade exigidos como critérios de premiação.

Moza Banco consolida principais indicadores económicos e financeiros
01/04/2022

Apesar do contexto marcadamente desafiador, o Moza Banco continuou em 2021 apostado na melhoria e consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros.  Este é o entendimento dos Accionistas do Moza Banco depois da Sessão da Assembleia Geral Ordinária, que teve lugar esta quinta-feira, dia 31 de Março, encontro esse em que se apreciou e aprovou o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2021.

A evolução registada em indicadores como a Solidez e Liquidez nos Resultados Brutos de Exploração e na Cobertura do Grau do Crédito Vencido denotam o compromisso assumido pelo Banco no contínuo aprimoramento dos mecanismos de gestão, tendo em vista o alcance da contínua estabilidade efectiva.

Sem prejuízo do passado recente, o Moza Banco continuou, no exercício económico de 2021, comprometido com o processo de consolidação iniciado nos últimos anos.

“O exercício económico findo foi adverso e, uma vez mais, tivemos de nos reinventar. Este serviu para reafirmar o nosso compromisso com a consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros. Não obstante as adversidades, assinalamos notáveis conquistas espelhadas sobretudo pela evolução registada em indicadores como a solidez e liquidez, nos resultados brutos de exploração e na cobertura de grau de crédito vencido.  O processo de recuperação e limpeza caminha no sentido correcto, pelo que dúvidas não devem existir no que aos objectivos pretendidos diz respeito”, disse João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco.  

No ano em alusão, o Banco apostou na permanente recuperação da confiança do mercado e dos seus Clientes, com o intuito de construir uma carteira de depósitos estável e em contínuo crescimento; reconstruir a carteira de crédito, afinando a política de gestão de risco no que concerne a novas operações, mas também imprimindo um esforço elevado na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido ou com sinais de fragilidade; e por fim, manter a forte contenção e racionalização de custos operacionais.

O Moza Banco empenhou-se ainda na modernização e implantação de sistemas tecnológicos que assegurassem uma melhor monitorização da gestão de risco em todas as vertentes da operação bancária, um factor diferenciador na oferta de produtos e serviços, dando corpo ao lema de “maior proximidade” do Cliente, facilidade na comunicação e transacção.  Houve igualmente um incremento no cross selling, com uma maior penetração no património do Cliente por via da disponibilização de uma panóplia de produtos e serviços adaptados às necessidades de cada segmento e que resultarem num aumento do grau de fidelidade.

Em matéria de gestão de risco de crédito, o Banco tem imprimido um elevado esforço na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido, enquadrado nas directrizes estratégicas e que resultou na melhoria nos níveis de sinistralidade, tendo se registado uma redução de 16%”, acrescentou o PCA do Moza Banco.

Apesar do contexto desafiante, o Banco manteve o seu registo de crescimento, fruto da confiança depositada pelos seus Clientes, parceiros e stakeholders em geral. A nível transaccional, o Banco regista um crescimento significativo nos canais digitais, tendo registado aumentos de 117% e 62% no Moza Já (USSD) e Moza Net (eBanking), respectivamente. O Banco mantém a sua tendência de inovação  no quadro de transformação digital, tendo em 2021, disponibilizado aos seus clientes, o novo canal de WhatsApp Banking, o AZAPP.

Ainda no ano de 2021, o Moza Banco continuou a marcar uma representatividade significativa em termos de quotas de mercado – activos 5,62, depósitos 5,67% e crédito 8,49% - consolidando-se assim como um Banco de referência do sistema financeiro.

Face aos elevados índices de sinistralidade na concessão de crédito, o Banco conduziu um processo de optimização do seu balanço que resultou na redução anual da carteira de crédito líquido em 10%, fixando-se em MZN 22 Mil Milhões, contra os MZN 24,4 Mil milhões registados em 2020.

A optimização deste balanço resultou numa melhoria do rácio de transformação em 4 pontos percentuais (pp), fixando-se em 75%, valor considerado apropriado no sistema financeiro nacional.

Em relação à estratégia de maior envolvimento financeiro com os seus Clientes, o Banco fechou o exercício de 2021 apresentando um rácio de liquidez de 44,55%, bem acima daquele que se encontra regularmente estabelecido que é de 25%. Por outro lado, as estratégias implementadas permitiram ainda que o Moza tivesse fechado o ano de 2021 com um rácio de solvabilidade de 23,21%, superando o mínimo definido pelo Banco de Moçambique de 12%.

João Figueiredo destacou ainda a manutenção da trajectória estratégica definida pelo Banco nos últimos anos, que se reflecte no resultado operacional alcançado, o qual apresenta um crescimento de 285% face ao exercício anterior.  Este desempenho reflecte-se na melhoria do rácio de eficiência (cost-to-income) que reduziu de 100,5% registados em 2020 para níveis de 67,2% em 2021. Esta eficiência alcançada é resultado de uma maior capacidade de geração de receitas aliada a um rigoroso controlo e racionalização de custos, “O resultado líquido negativo apurado está na ordem de MZN 1.381 Milhões resultante da necessidade de reforço de imparidades para a cobertura de risco associado a uma grande operação vencida cuja recuperabilidade prevista é a longo prazo. Isolando este efeito acima mencionado, o Banco registaria um resultado líquido positivo na ordem dos MZN 105 Milhões, o que demonstra a consistência conquistada  em linha com os objectivos traçados no Plano Estratégico em vigor”, finalizou o PCA do Moza Banco

A solidez do Banco foi reforçada com a realização de mais uma operação de aumento de capital social por parte dos nossos accionistas, num montante de MZN 1,953 Milhões, sinalizando assim a confiança que os mesmos depositam no Banco.

Moza apoia vítimas do Ciclone ANA em Tete
28/03/2022

O Moza Banco associa-se aos esforços do Governo distrital de Angónia, província de Tete, de forma a minimizar o sofrimento de mais de 300 famílias vítimas do Ciclone ANA, através da doação de bens alimentares não perecíveis.

A entrega do donativo, composto maioritariamente por toneladas de farinha de milho produzida localmente, decorreu recentemente no distrito de Angónia, província de Tete, cabendo à administração local a responsabilidade de fazer chegar e distribuir todos os produtos às comunidades beneficiárias, afectadas pelo ciclone ANA naquele ponto do país.

O administrador distrital, Raimundo Brumo, começou por agradecer o gesto do Moza Banco, tendo em seguida garantido que a farinha será canalizada aos legítimos beneficiários.

“O Governo distrital solicitou apoio ao nosso parceiro Moza Banco, tendo sido prontamente respondido e o resultado é este, já temos comida para os nossos irmãos e filhos que neste momento estão a precisar. A comida irá chegar a todos”.

Para o Moza, este apoio é a forma que o Banco encontrou de se associar aos esforços do governo na busca de soluções por forma a minimizar parte do sofrimento vivido por estas comunidades.

Esta acção enquadra-se na Política de Responsabilidade Social do Banco, que se centra na melhoria das condições de vida das comunidades onde o Banco actua, fomentando relações profícuas e duradoiras com os seus stakeholders.

Durante a passagem da depressão tropical ANA na zona norte e centro do país, o distrito de Angónia em particular foi afectado, tendo sido destruídas total ou parcialmente as infra-estruturas sociais e habitacionais, nomeadamente: 27 salas de aulas, 286 casas, 1 sistema de abastecimento de água, 166,6 hectares de área cultivada e cerca de 300 famílias, o que corresponde a cerca de 1500 pessoas.

Moza Banco associa-se às comemorações dos 40 anos de carreira de Stewart Sukuma
23/03/2022

Embaixador do Moza Banco e conceituado músico moçambicano, Luís Pereira, mais conhecido por Stewart Sukuma, comemora este ano 40 anos de uma carreira sólida no contexto cultural de Moçambique e não só. 

No princípio da noite desta quarta-feira, 23 de Março, teve lugar nas instalações do Moza Banco, o evento de lançamento das comemorações dos 40 anos de carreira do músico e activista social Stewart Sukuma, que entrou no mundo da música em 1982 com a gravação da sua primeira música intitulada "Musica Quente".

40 anos depois, Sukuma ainda consegue reinventar-se com uma marrabenta única sem perder a essência dos anos 50. Stewart foi o primeiro músico a quebrar a barreira linguística cantado este estilo popular dos Tsongas em português. 

Como forma de celebrar estas quatro décadas de muito trabalho, várias são as actividades programadas com início a partir do próximo dia 25 de Março, escolhemos o dia 25 de Março para dar início às actividades desta celebração por ser o dia em que celebro o meu aniversário natalício.  Esta iniciativa terá várias várias acções culturais e sociais que encerram passado 1 ano, no dia 25 de Março de 2023. Para mim, 40 anos depois começa uma nova fase, como se fosse o início de uma carreira, com o entusiamo e a alegria de quem cria a sua primeira canção”, disse Stewart Sukuma.

O Moza Banco associa-se a estas comemorações, que visam reconhecer e celebrar a vida e obra de Stewart Sukuma, um ícone da música nacional, com um inestimável contributo na valorização da cultura Moçambicana.

O Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, disse durante a sua intervenção que os 40 anos de carreira do Stewart, marcam um percurso ao longo do qual o músico tem brindado os amantes da música e não só, com sons e ritmos contagiantes, verdadeiros sucessos que se destacam pela riqueza das suas composições, poesia e melodia,  e que os tornaram intemporais.

“Canções como Julieta, Sumanga, Moçambique ou Felisminha, são disso um claro exemplo. A marrabenta, um dos principais ritmos musicais em Moçambique e que representa a nossa identidade, tem no Stewart Sukuma um dos seus principais promotores, que de forma peculiar a tem reinventando de tempos em tempos, sem deixar perder a sua essência”.

Mais adiante, o PCE do Moza deixou um desafio ao músico, “lançamos aqui o desafio para que continues por muitos mais anos a contribuir com o teu saber, com a tua arte, e com a tua música, para a valorização da cultura moçambicana e exaltação da moçambicanidade, como aliás, tens vindo a fazer com perfeição, já lá vão 40 anos”.

Para além de músico e activista, a escrita tornou-se uma forte arma de Stewart nas suas músicas, fazendo com que a poesia fizesse também parte do seu ADN. É por isso que será apresentado em breve pelo Grupo Editorial Atlântico em Portugal, Brasil e Mocambique, a sua mais recente obra literária.

Na sua história, a sétima arte cativou o músico que em 2017 foi convidado para desempenhar um papel importante num filme rodado em Durban, Africa do Sul com uma história de superação!

Sukuma é também um activista social de causas humanitárias, tendo sido o primeiro Embaixador da Boa Vontade da UNICEF Moçambique.  Foi o primeiro moçambicano a entrar na Berklee College of Music, Boston, instituição de ensino superior de música, onde é membro do Comité Africano de Avaliação e Consultor do “African Scholars Program”. 

É um dos maiores vencedores do Ngoma Moçambique e do Mozambique Music Awards, e já ganhou vários prémios internacionais. Em 2016, recebeu a Condecoração com o Grau de Oficial da Ordem de Mérito do Infante D. Henrique, pelo PR de Portugal, Professor Marcelo Rebelo de Sousa e em 2018 a Medalha da LPE, pelo Governo da República Federativa do Brasil.