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Comissão Executiva reconduzida por mais um mandato
12/04/2020

Os accionistas do Moza Banco reunidos em Assembleia Geral que teve lugar no passado dia 30 de Março, nomearam os Órgãos Sociais do Banco designadamente, o Conselho de Administração, presidido por João Figueiredo, o Conselho Fiscal liderado por Venâncio Chirrime e a Mesa da Assembleia Geral, liderada por Lourenço Joaquim da Costa do Rosário.

Do Conselho de Administração também fazem parte dois Administradores não executivos, nomeadamente, Manuel Aranda da Silva e Wilfred Jeroen Scheelback. 

Enquanto isso, a Mesa da Assembleia Geral é composta, além do Presidente, por uma vice-presidente e uma secretária, que são Maria Violante Manuel e Sara Mondego Marques, respectivamente. 

Já o Conselho Fiscal tem, fora o Presidente, uma Vice, uma Vogal e uma Suplente, que são, respectivamente, Irene Maurício, Maria Jesus Matola Langa e Maria Lúcia Zacarias. 

Ainda na última segunda-feira, o Conselho de Administração reuniu-se para nomear a Comissão Executiva do Banco que, uma vez mais, será liderada por João Figueiredo. Os restantes membros que compõem o órgão são: Joana Matsombe, Manuel Duarte Emauz de Vasconcelos Guimarães, Sérgio Eduardo Ribeiro e Vítor Manuel Latas Brazão. 

Refira-se que é a terceira vez que João Figueiredo é indicado para dirigir o Moza Banco, sendo que a primeira vez foi nomeado pelo Banco de Moçambique, quando a instituição foi intervencionada, tendo culminado com a entrada da Kuhanha, a entidade Gestora do Fundo de Pensões do Banco de Moçambique, que assumiu a posição maioritária na estrutura accionista no Moza. Esta também decidiu que deveria ser João Figueiredo a continuar a liderar a instituição, sendo que agora foi reconduzido por um mandato de 4 anos (2020-2023). 

Reforçada capacidade do ICOR no combate ao COVID-19
09/04/2020

O Moza Banco doou 50 mil dólares, equivalentes a 3.340.000 de meticais, ao Instituto do Coração para apoiar no atendimento aos pacientes ligados à pandemia da Covid-19. O valor do Moza Banco vai ajudar com despesas não previstas no plano orçamental do Instituto.

Especificamente, este valor destina-se à compra de medicamentos e equipamentos de protecção dos técnicos de saúde, e deverá também ajudar nas obras de requalificação da estrutura física para adaptar ao isolamento rigoroso destes doentes.

Estas despesas não estavam previstas no plano orçamental do ICOR para 2020, tal como explicou Maria Beatriz Ferreira, Directora-geral da instituição, tendo acrescentado que não estando previstas no orçamento da instituição, estas operações exigiram gastos adicionais ao que se esperava gastar para o presente ano de 2020 sem a pandemia da Covid-19.

“É por isso que o apoio do Moza Banco foi bastante fundamental pelo valor que foi, mas acima de tudo pelo momento em que foi” em que “nós tanto estamos a precisar de apoio para fazer face a esta doença”, explicou a dirigente do instituto mostrando satisfação e “profundo agradecimento” pelo facto de o Banco ter sido um parceiro que apareceu num momento certo para agregar valor ao ICOR e ao país inteiro.

Neste momento, em termos de actuação face à Covid-19, o ICOR tem vindo a fazer consultas e análises domiciliárias e mesmo dentro da instituição. “Criámos um espaço especial no recinto para que estes doentes, desde o portão de entrada, não se misturem com outros pacientes. Nesse espaço são feitas as análises e são entregues os medicamentos”, assegura Maria Beatriz Ferreira, acrescentando que os outros doentes não precisam ter medo de ir ao ICOR porque não há risco absolutamente algum de contaminação.

O Instituto do Coração é uma instituição sem fins lucrativos, que está em Moçambique desde 2001, atendendo gratuitamente às crianças cardiácas provenientes de famílias carenciadas. Até então, o ICOR já operou gratuitamente mais de 2000 crianças, as quais sem o tratamento teriam perdido a vida.

E é mesmo por causa do seu cunho filantrópico que o Moza Banco decidiu apoiar, no âmbito da responsabilidade social, aquele Instituto de referencia na área de Saúde em Moçambique. Aliás, o PCA do mesmo Banco, João Figeiredo, apareceu recentemente a exortar a todos a fazerem o que podem para travar a propagação do novo Coronavírus em Moçambique.