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Moza desembolsa 5 milhões de dólares para construção do Silo de estacionamento municipal do Mercado Central
30/01/2024

O Moza Banco disponibilizou à Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento (EMME) cerca de 5 milhões de dólares, equivalentes a mais de 330 milhões de meticais, em crédito, para a materialização do projecto de construção do silo de estacionamento do Conselho Municipal da cidade de Maputo, adjacente ao Mercado Central.

A já concluída infra-estrutura, inaugurada sexta-feira (26 de Janeiro) pelo edil da urbe, Eneas Comiche, passa a garantir um total de 420 vagas de estacionamento em 3 pisos, aliviando consideravelmente a pressão exercida sobre a baixa da cidade, no que ao estacionamento de viaturas diz respeito. Ainda à luz do projecto, 330 novas bancas foram adicionadas ao mercado central de Maputo, visando minimizar o risco associado à venda informal nos passeios e estradas da cidade, uma actividade que muitas vezes resulta em acidentes de viação e outros males.

De acordo com Eneas Comiche, que discursava durante a cerimónia de inauguração do novo silo, o novo edifício concorre para resolver, de uma única vez, duas questões preocupantes para a edilidade, uma vez que “aumenta o número de bancas no mercado para absorver os vendedores informais, tirando-os dos passeios e outros espaços públicos; e resolve o problema de mobilidade e estacionamento”

Na mesma ocasião, as autoridades fizeram saber que os munícipes poderão aceder àquele espaço para estacionamento, mediante uma taxa simbólica de 20 meticais por hora, valor consideravelmente abaixo da taxa praticada pelas empresas privadas do mesmo sector.

À margem da cerimónia, o Membro da Comissão Executiva do Moza, Jaime Joaquim, mostrou-se satisfeito com a conclusão do projecto, saudando a robustez da parceria com a EMME, datada de 2017.

É para nós um orgulho saber que, com o nosso financiamento, ajudamos a construir uma infra-estrutura tão relevante para esta cidade. Para além de ser extremamente necessária na área em que está localizada (baixa da cidade de Maputo), a infra-estrutura reflecte o quão meritosa pode ser a junção de esforços dos moçambicanos em prol do bem comum”, destacou Jaime Joaquim, acrescentando que “enquanto Moza, louvamos e queremos continuar a manter esta parceria com a EMME, materializando projectos similares em outros pontos da cidade, com a mesma necessidade”.

 Ao financiar iniciativas de implementação de projectos pioneiros e indispensáveis para a mobilidade urbana, o Moza reforça o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável de Moçambique.  

CFO do Moza afirma que “o investimento nas pessoas deve ser a base da Transformação Digital”
26/01/2024

O Administrador Financeiro (CFO) do Moza, Devan Manmoandas, defende que só investindo no capital humano é que as instituições (sobretudo as que são ligadas ao sector financeiro) podem alcançar êxito nos seus processos de Transformação Digital. Para Manmoandas não é de muito proveito investir na aquisição de máquinas, ferramentas e sistemas tecnológicos inovadores enquanto a mentalidade dos seus usuários se mantiver reticente em relativamente às dinâmicas da mudança. 

As declarações foram feitas esta quarta-feira, em Maputo, durante a cerimónia de apresentação do CFO Survey Moçambique, um estudo levado a cabo pela Ernst & Young que incidiu sobre os líderes e colaboradores financeiros de 37 instituições dos sectores Bancário e de Seguros em Moçambique.

Para enfatizar a sua posição, Manmoandas recorreu à analogia para afirmar que “Podemos comprar a melhor máquina de fazer sumos, mas se a fruta não for boa o sumo também não será”, numa clara alusão à necessidade de apostar nas competências dos colaboradores para o alcance do sucesso. 

O Administrador Financeiro saudou ainda a rápida evolução de Moçambique rumo à Transformação Digital, apontando a Covid-19 como tendo sido um dos principais factores catalisadores deste processo irreversível.

No Moza, por exemplo, hoje-em-dia nós não precisamos de ter a sala cheia de pessoas para produzir os nossos relatórios. Através de um sistema integrado, conseguimos trabalhar de forma independente e mesmo assim atingir os objectivos com sucesso”, asseverou.

Na mesma senda, Devan Manmoandas debruçou-se sobre o seu mote de trabalho, apontando a questão da organização, catalogação e protecção dos dados financeiros como fundamentais para o sucesso do que faz.

Sinto que há cada vez mais consciência sobre a necessidade de colocar os temas referentes aos dados financeiros no centro da estratégia de Transformação Digital. Só com informação financeira assertiva e actualizada é que se pode assegurar o retorno do investimento”, acrescentou o CFO do Moza.  

O Moza orgulha-se de ser um Banco que partilha ideias e reflexões estratégicas sobre várias temáticas, incluindo as que fazem referência ao investimento na qualidade e habilidades do capital humano. O Banco acredita que toda a tecnologia depende de pessoas para Fazer Acontecer os melhores resultados. 

Moza destaca-se no domínio da Responsabilidade social em 2023
18/01/2024

Tal como nos anos transactos, durante o ano de 2023 o Moza Banco notabilizou-se pelo seu engajamento na esfera da Responsabilidade Social, viabilizando uma série de iniciativas em vários domínios, com particular enfoque para as áreas da educação, voluntariado, sustentabilidade, arte e literatura e desporto.

Na educação, o Banco garantiu que nos distritos de Derre (Zambézia), Memba e Murrupula (Nampula), Chimbunila e Majune (Niassa), nas regiões centro e norte, os cidadãos adquirissem conhecimentos essenciais para uma melhor compreensão da necessidade de poupar e investir, com a implementação do programa radiofónico de educação financeira denominado Conta com o Moza. A mensagem, difundida em línguas locais, era fundamentalmente destinada às populações das zonas rurais, incluindo agricultores, pequenos comerciantes, estudantes, funcionários públicos e Agentes do Estado.

No período em alusão e com o mesmo diapasão, o Moza capacitou dezenas de jornalistas em matérias relacionadas com o Mercado Financeiro Nacional, como o objectivo de munir a imprensa de ferramentas de análise dos vários relatórios e cenários referentes a economia do país.

No quesito humanitário, o Moza respondeu ao chamado das vítimas das inundações que assolaram o distrito de Boane, em Fevereiro do ano passado, juntando-se aos esforços da edilidade local, ao promover campanhas de angariação de bens e produtos de primeira necessidade para aliviar o sofrimento das comunidades assoladas. Aliás, para além de Boane, as campanhas solidárias do Moza beneficiaram, igualmente, outras regiões do país, tendo culminado com a realização do almoço solidário de Natal que teve lugar no passado mês de Dezembro na comunidade de Manjangue, em Chokwe, juntando um grupo de colaboradores do Banco e mais de 300 crianças carenciadas. Na ocasião foram doados mais de 200 kits de material escolar como forma de incentivar àquelas crianças a não abandonarem a escola.   Iniciativas similares tiveram noutros pontos do país, mais concretamente no Hospital Distrital de Gondola, em Manica e no Orfanato Criança Esperança, em Pemba, Cabo Delgado.  

Ainda na vertente solidária, por ser um Banco interessado em apoiar os grupos sociais mais vulneráveis, no ano passado, colaboradores do Moza deslocaram-se à Nampula, especificamente ao Centro Religioso de Acolhimento de Betel, onde ofereceram cadeiras de rodas a crianças e idosos com dificuldades de locomoção, para minimizar as dificuldades que enfrentam em consequência da condição física imposta pela deficiência.

 E para potenciar a Mulher e a rapariga, o braço social do Banco, o Clube Moza, tornou-se membro da Parceriapara a Saúde Materna Neonatal e Infantil (PMNCH), maior aliança global para a promoção da saúde das mulheres, crianças e adolescentes., com sede em Genebra, na Suíça.

Já na vertente ambiental, os membros do Clube Moza levaram a cabo várias acções em prol da preservação dos ecossistemas, com particular enfoque para o reforço da vegetação em várias áreas críticas do país ameaçadas pelas mudanças climáticas, muito particularmente a erosão. As acções estiveram enquadradas no âmbito do ambicioso projecto denominado Vamos Plantar Arvores, cujo grande objectivo é motivar os colaboradores do Banco e demais amigos e associados a plantarem um milhão de árvores nas áreas mais críticas de todo o país, gerando assim um significativo impacto geracional. No ano passado o projecto abrangeu Maputo, concretamente nas Ilhas Xefina e no distrito de Namaacha e a província de Inhambane, especificamente na zona costeira da cidade da Maxixe onde foram plantadas milhares de mudas, em parceria com as autoridades locais.

No domínio artístico e literário, o Banco potencializou a sua parceria com a Fundação Fernando Leite Couto para promover encontros literários e lançamento de obras de novos autores e escritores consagrados, contribuindo para o crescimento do manancial artístico-literário nacional. O Moza patrocinou, financeiramente, a 5ª edição do Prémio Literário Fernando Leite Couto, financiando a impressão e lançamento dos livros dos autores premiados na edição anterior tal como tem vindo a fazer desde o estabelecimento desta parceria. Algumas dessas obras foram lançadas fora de Maputo abrangendo leitores de diversos pontos do país, com destaque para as províncias de Gaza, Sofala e Nampula. Entre os autores apoiados evidencia-se o renomado escritor moçambicano, Mia Couto, que recentemente lançou o seu Compêndio para Desenterrar Nuvens. 

2023 serviu também para que o Moza juntasse educação e teatro, com o lançamento da peça teatral Saber Sonhar o amanhã na qual a nação é convidada a reflectir sobre a importância da poupança na construção de um futuro risonho.  Com o lançamento da peça em alusão, o Banco deu início a uma série de acções direccionadas ao público infanto-juvenil, com o objectivo de disseminar mensagens educativas sobre a poupança, em várias escolas das três regiões do país.

No panorama desportivo o Moza também teve o seu contributo. o Moza patrocinou a Associação de Natação da Cidade de Maputo (ANCM), viabilizando uma série de formação cujo objectivo era melhorar a componente teórica dos nadadores, garantindo que sejam desportivamente ainda mais eficazes. O Banco patrocinou também a judoca moçambicana, Jacira Ferreira, viabilizando a sua participação em vários torneios internacionais com destaque para o Argel African open e o Yaonde African Open, competições continentais na qual a representante nacional conquistou a IIIº posição e, por conseguinte, registou uma considerável melhoria no ranking mundial. Este ano (2024) o Banco irá financiar a digressão internacional da atleta com o objectivo de garantir a sua qualificação para os próximos jogos olímpicos Paris 2024.

Ainda no ano passado o Banco firmou um acordo com a Rádio Moçambique, particularmente o RM Desporto, para apoiar a deslocação de uma equipa de cobertura que deverá acompanhar e divulgar a participação da selecção moçambicana de futebol, os Mambas, no Campeonato Africano das Nações (CAN), 2024. 

Este ano (2024,) o Moza vai reforçar ainda mais o seu investimento em acções de Responsabilidade Social e ambiental por acreditar que através destas iniciativas o Banco apoia projectos com impacto positivo usando os seus recursos em prol de um Moçambique cada vez melhor, em que cada moçambicano Faz Acontecer a mudança. 

Moçambique: EIB Global e Moza Banco disponibilizam 20 milhões de euros para impulsionar o crescimento de empresas lideradas por mulheres
21/12/2023
  • A iniciativa da EIB Global e do Moza Banco, no âmbito da Estratégia Global Gateway,ofereceráfinanciamentoapequenasemédiasempresasemMoçambique,comespecialincidêncianasempresaspertencentesamulheresoudirigidasporestas.
  • Asmulherestêmmenorprobabilidadedeconseguiracessoaofinanciamentoadequado para as suas empresas e o instrumento BEI-Moza Banco irá colmatar essedéficedefinanciamento.
  • Oprojecto apoiaráo crescimento económico,aprosperidadeeaigualdadedegénero.

 

OacessoaofinanciamentodasmulheresempresáriasemMoçambiqueaumentarágraçasaumempréstimode10 milhõesde eurosassinado hoje pelo BancoEuropeudeInvestimento (BEI). Ofinanciamento permitirá a disponibilização pelo Moza Banco de um novo instrumento de 20 milhões deeurosdestinadoàs pequenasemédias empresas (PME)dopaís.

Oinstrumentoofereceráempréstimoscomcondiçõesfavoráveis,direccionadosparaempresasquepertencemamulheresousãoporestaslideradas,queempregamumnúmerosignificativodemulheresouque oferecem serviços específicos para mulheres. O financiamento estará disponível em vários sectores,incluindoaindústriatransformadora,ostransportes, aagricultura,asaúde e osserviços.

O continente africano apresenta uma das mais altas percentagens de mulheres empresárias do mundo.EmMoçambique,maisdetrêsquartosdapopulaçãoactivaretiraoseusustentodeumapequenaoumédiaempresa, edoisterços dostrabalhadoresdessas empresassãomulheres.

«A emancipação económica das mulheres é essencial para o desenvolvimento de um país», afirmou Thomas Östros, vicepresidente do BEI, responsável pela diversidade e inclusão, bem como pelasoperaçõesnospaísesafricanos.«AoinvestirempequenasempresasgeridaspormulheresemMoçambique, o BEI ajuda‑as a aceder a oportunidades económicas, a criar meios de subsistência e aadquirir independência financeira. O investimento nestas empresas não é apenas um investimento nasmulheres, mas também na educação e na saúde das suas famílias, bem como no emprego. A prosperidadedasmulheresbeneficiaasociedadeeaeconomianoseutodo.»

 

O Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, declarou que «o MozaBancoacredita firmementeno poder transformador de financiar projectos que fortalecem o papel da mulherna sociedade, reconhecendo que isso não apenas impulsiona o desenvolvimento económico, mas tambémpromove a independência financeira deste importante grupo social. Em Moçambique, e também nocontinente,observamosumacrescentedeterminaçãodasmulheresemassumiraliderançaesetornaremprotagonistas das suas próprias trajectórias. Temos uma grande vontade de catalisar o potencial destasmulheres, criando facilidades para a obtenção de recursos e oportunidades que não só elevam a posiçãoda Mulher moçambicana na economia, mas também fomentam a construção de uma sociedade maisinclusivaeequitativa.»

 

O embaixador da União Europeia em Moçambique, Antonino Maggiore, referiu que «a EstratégiaGlobalGatewayemMoçambiquevisaincentivaroinvestimentopúblicoeprivado,paragerarcrescimentosustentável e empregos para a crescente população jovem do país. Por conseguinte, uma das suasprioridadeséassegurarqueasPME,especialmenteasquesãolideradaspormulheres,têmmaioracessoaofinanciamento.AUniãoEuropeiaacalentagrandesexpectativasdeque,emresultadodesteinstrumentodefinanciamento,opotencialdosectorprivadomoçambicanosejaplenamenteaproveitado.»

 

As pequenas empresas são um motor fundamental do crescimento e do desenvolvimento económico,proporcionandobens,serviços,empregoerendimentoàscomunidadeslocais.Paraprosperarem,especialmente num contexto de alterações climáticas e numa economia global adversa, necessitam definanciamento adequado. Todavia, as estatísticas revelam que, a nível mundial, as mulheres têm menorprobabilidadedeacederaofinanciamentodequecarecem.OinstrumentoBEI‑MozaBancocolmataráestedéfice de financiamento com mecanismos e produtos financeiros orientados para as necessidades dasmulheresempresárias.

 

Os empresários devem investir no Capital Social quando criam as suas empresas
05/12/2023

O Moza Banco participou, recentemente, da Primeira Edição do Fórum de Investimento Moçambique - União Europeia, Global Gateway, uma conferência que discutiu as oportunidades de investimento para o país, sobretudo no tocante a canalização de capitais externos para o Desenvolvimento de Moçambique. Representado pelo seu Director de Institucionais e Protocolos, Octávio Mutemba, o Banco discutiu os mecanismos de financiamento às Pequenas e Médias Empresas, destacando a pertinência do Capital Social para se começar um negócio.

De acordo com Octávio Mutemba, os Bancos procuram financiar empresas com projectos que demonstrem viabilidade financeira e cujos sócios ou gestores transmitam confiança e idoneidade, relativamente aos seus negócios.

 “Antes de recorrer a um financiamento, os sócios de determinada Startup devem ter a consciência da necessidade de realizar um capital social ajustado ao início das suas actividades até ao estágio de geração de lucros. A realização do capital social adequado nas empresas é uma fonte importante de conquista da confiança por parte das instituições de crédito, sociedades de investimento e demais agentes de financiamento para apoiarem com maior segurança na fase posterior de expansão dos negócios dessas mesmas Startups”, esclareceu Octávio Mutemba, referindo que os bancos não podem ignorar esses detalhes porque também estão preocupados com o retorno dos empréstimos concedidos.

“A constituição de um histórico de médio prazo por parte das micro e pequenas empresas na geração de receitas mediante investimento de capital injectado pelos sócios para a cobertura das despesas de incubação do negócio, locação de espaço, salários, pagamento aos diversos prestadores de bens e serviços é crucial para a facilitação do acesso ao financiamento das micro e pequenas empresas”, acrescentou.

O Director de Institucionais e Protocolos revelou ainda que as taxas de juro praticadas em Moçambique fazem com que os Bancos sejam ainda mais cautelosos na cedência do financiamento, uma vez que elas contribuem significativamente na avaliação da rentabilidade do negócio do crédito.

Participaram do painel de debate representantes de outros bancos e instituições financeiras que descreveram o cenário económico nacional, apontando os problemas e as possíveis saídas para a melhoria do ambiente de negócio, promoção do investimento, financiamento às empresas, e várias outras temáticas de interesse nacional.

O Fórum de Investimento Moçambique - União Europeia, Global Gateway, com a duração de dois dias, foi realizado em Maputo, sob o mote: “Juntos vamos criar oportunidade de Negócio”.

Para o Moza Banco, é de capital importância discutir temas de interesse social, com destaque para os que se referenciam a temática do financiamento às Pequenas e Médias Empresas, por acreditar que estas são o principal vector de desenvolvimento do país, pela capacidade de potenciarem as economias locais.